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Sem verde e amarelo

 Acabou o “patriotismo” dos bolsonaristas

Bolsonaristas param de usar a amarelinha e fazem protestos no horário do jogo do Brasil

Uma matéria recente do portal O Povo afirma que os bolsonaristas não querem mais utilizar as camisas da CBF para não serem confundidos com torcedores na Copa do Mundo, afirmando que a imprensa poderá utilizar isso para esconder o contingente de apoiadores de Bolsonaro.

Em vez disso, em grupos bolsonaristas está circulando o incentivo a vestimenta preta ou camuflada. “Usar roupas escuras e bandeiras do Brasil. Nada de usar símbolo da CBF”, afirma uma das mensagens vazadas. “Não estamos comemorando! Estamos protestando! No país do futebol, nossa batalha ganha de 10 a 0. Estamos em luto, e em luta. Usem preto”.

Além disso, os bolsonaristas também marcaram manifestações no dia e no horário do jogo do Brasil contra Camarões na frente dos quartéis das Forças Armadas. A chamada para a mobilização ainda possui uma hashtag em inglês: #BrazilWasStolen, ou seja, o “Brasil foi roubado”, em referência provavelmente às denúncias de fraude nas eleições.

A “amarelinha”, como é popularmente conhecida, é a camisa da CBF que os bolsonaristas e os coxinhas da direita tradicional usam em peso para representar seu suposto patriotismo em manifestações e atos pelo Brasil. Bandeiras, camisas, chapéus — durante os últimos oito anos esse setor adquiriu a estética “patriota” para representar que apoiar Bolsonaro e o golpe seria defender o Brasil.

Agora, como se tivessem subitamente mudado de ideia, os bolsonaristas facilmente abandonam a camisa e os outros símbolos como se toda a representação a qual alegavam não servisse para nada, como se todo aquele simbolismo raivoso e patriota não tivesse significado absolutamente nada.

Mas, de fato, não significou. Todo esse patriotismo exaltado e histérico, tanto dos bolsonaristas assim como do próprio Bolsonaro, não passou de uma grande farsa.  a população está utilizando a camisa da CBF para torcer para o Brasil na Copa, algo que desagrada os bolsonaristas por supostamente retirar seu mérito de protesto.

O fato é que esse setor, na realidade, é submisso ao imperialismo. São alas que servem a política imperialista e aos seus interesses, e isso também se expressa com a questão da Copa. Primeiramente, podemos colocar a icônica imagem de Bolsonaro batendo continência para a bandeira americana, como visto na imagem principal deste artigo. Além disso, podemos falar que muitos dos gurus e outros grandes admiradores de Bolsonaro moram, na realidade, no exterior, sobretudo nos Estados Unidos.

Essas pessoas odeiam o Brasil, o patriotismo é apenas uma fachada. Sempre que possível viajam para o exterior, sempre insistindo em como os Estados Unidos são melhores do que o nosso País, pisando nele, em sua cultura e em seu povo e, no fim das contas, demonstrando toda sua hipocrisia — o Brasil é horrível, tudo fora dele é melhor.

No fim das contas, os bolsonaristas também estão se recusando a torcer pela Seleção. Marcar manifestações para o horário do jogo e sem vestir a camiseta do Brasil é abandonar completamente a demagogia patriótica e, de fato, ir contra o País.

O fato de utilizarem uma palavra de ordem em inglês também reforça esse ponto. É um pedido de ajuda ao imperialismo, aos EUA, para intervirem no Brasil — não às Forças Armadas ou a Bolsonaro, mas sim ao estrangeiro, uma prova mais que consistente de sua posição anti-patriota.

Isso porque torcer pela Seleção é também defender o Brasil, a soberania nacional, sua cultura e sua história — e nada disso interessa aos bolsonaristas, uma vez que são capachos do imperialismo que, por sua vez, não se interessa em nada disso.

Muito pelo contrário, o triunfo do Brasil na Copa é muito prejudicial para os países imperialistas. É uma demonstração de força por parte de um país oprimido que, sendo o Brasil, é o favorito de muitos povos no mundo inteiro, com a possibilidade de liderá-los para a vitória.

Por esse motivo, torcer pela Seleção é uma das maiores demonstrações de patriotismo e amor ao País que pode existir por parte do povo brasileiro. É o maior momento de demonstração de defesa da soberania por parte da população, assim como de caráter anti imperialista.

Tudo isso só reforça como os bolsonaristas, na realidade, não fazem parte do povo. Os poucos que ainda protestam já demonstraram que não são nada patriotas, se recusando a utilizar as camisas da Seleção no único momento em que isso vale a pena e ainda realizando os protestos na hora do jogo. No fim das contas, são capachos do imperialismo e contra o povo, contra a defesa do Brasil e da sua cultura.

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