Estamos fora da Copa do Mundo do Catar. Após empate por 1×1 na prorrogação, Seleção Brasileira perde nos pênaltis para a Croácia. Tristeza para o povo, alegria para aqueles que trabalharam consistentemente para desestabilizar o elenco nacional nessa curta competição, onde qualquer perda de foco pode ser fatal.
É importante destacar o papel de sabotagem cumprido dentro e fora do campo pelos inimigos do nosso futebol. Em primeiro lugar, vale lembrar a campanha sórdida de porta-vozes da imprensa golpista aqui no Brasil, entre eles o ex-jogador Walter Casagrande e a lacradora Mily Lacombe. Seu principal alvo foi ninguém menos do que o melhor jogador brasileiro na Copa, o nosso camisa 10, Neymar. Resumido a um “sonegador bolsonarista”, foi apresentado não como uma poderosa arma da Seleção, mas como uma espécie de “obstáculo” para a campanha rumo ao hexa.
Essa campanha mostrou seu poder de desestabilização, pois os jogadores da Seleção responderam a esses ataques nas redes sociais. Ou seja, os ataques conseguiram incomodar o elenco, que tem em Neymar sua principal referência técnica. Quem reagiu nas redes, também virou alvo, como aconteceu com Raphinha. Após defender o camisa 10 diante dessa campanha, passou a ser pressionado como um dos “parças” do Neymar.
Ao longo do ano, foram diversas as matérias questionando se a Seleção precisava do craque. Uma verdadeira maluquice, que serviu apenas para abalar o elenco brasileiro. Afinal, se Neymar não era necessário, que outro jogador seria? Para ampliar os ataques, supostos esquerdistas da imprensa burguesa passaram a estimular uma campanha de perseguição contra o atleta, transformando setores da esquerda pequeno-burguesa em fiscais da Receita Federal.
Além disso, esses “esquerdistas” decidiram que o jogador não poderia manifestar sua intenção de voto em Bolsonaro. Com isso, apenas provocaram uma reação de Neymar, que passou a falar mais sobre o assunto, e estimularam posições antidemocráticas nesses setores confusos da esquerda. Uma crítica que essa esquerda sempre fez aos jogadores de futebol foi que eles não se posicionavam politicamente, de uma hora pra outra, decidiram que eles só poderiam se posicionar se tivessem opiniões boas. Um grande desserviço para a educação das massas a esse respeito e um estímulo às arbitrariedades da cultura do cancelamento.
Esses sabotadores da imprensa nacional foram acompanhados, ou acompanharam, alguns abutres da imprensa imperialista. O jornal alemão Bild caiu matando em cima de Neymar pouco antes do começo da competição. Durante o voo para o Catar, o craque postou uma foto com a sexta estrela pintada no short da Seleção, uma manifestação de confiança absolutamente normal no futebol. Neymar foi taxado de “arrogante” pelos alemães e a imprensa daqui fez seu papel de replicar o ataque.
Em seguida, antes do jogo contra a Croácia, o ex-jogador irlandês Roy Keane bateu na mesma tecla que outros europeus para criticar a maneira como os jogadores da Seleção comemoraram os gols contra a Coreia do Sul. Desta vez, o seguidismo da imprensa brasileira foi mais discreto, pois essa linha de ataques normalmente descamba para falas racistas por parte dos estrangeiros. O foco foi mostrar como os sul-coreanos foram humildes após o jogo, ao contrário dos “arrogantes” jogadores brasileiros.
Dentro de campo, os juízes deixaram nossos adversários bater à vontade. Neymar e Danilo foram machucado logo na estreia contra a Sérvia. Alex Sandro, contra a Suíça, e Alex Telles e Gabriel Jesus deixaram a Copa após o jogo contra Camarões. Cinco lesões em três jogos e a imprensa que deveria defender nossos jogadores não falou praticamente nada. Contra a Croácia, um pênalti durante o tempo regulamentar foi ignorado pelo juiz e pelo maldito VAR.
Agora seguirá uma avalanche de ataques ao nosso futebol, jogadores e treinadores. Para azar deles, o sonho do Hexa não acabou, só foi adiado.