Uma das maiores expedições do século XVI com duração de um pouco mais de 1 ano de 1541 a 1542. os exploradores Francisco Orellana e Gonzalo Pizarro foi responsável pela descoberta em relação à colonização hispânica na América do Rio Amazonas. Esses personagens há época também participaram da investida contra o império Inca. Francisco Orellana foi considerado entre os conquistadores e demais de sua época um dos homens mais ricos, suas expedições eram compostas de nativos cerca de 4 mil e 220 espanhóis, o rio foi chamado de Rio de Orellana e nessa expedição, há relatos das guerreiras nativas que lideravam os grupos de índios que lutavam contra Orellana e sua expedição, a elas foram dados os nomes de Amazonas em homenagem às Amazonas da mitologia grega.
A relação das expedições à época dos colonizadores e dos nativos eram de exploração e de interesse e de fato havia um estreitamento desses indivíduos em função de seus objetivos políticos na época e muito enfrentamento com aqueles que estavam na rota de colisão dos exploradores. Os exploradores eram representantes do imperialismo na época traziam estandartes ostentando as bandeiras de cada império que financiava ou era patrono das expedições e para além do ouro, e demais metais preciosos da época, o poder político que o explorador tinha era grande, de tal maneira que, para essa expedição a reivindicação castelhanas das bacias amazônicas foi uma de suas conquistas também.
O caminho por onde hoje existem nossas demarcações de terra passa diante da história que nos forma, esse é o caminho da evolução humana e nesse sentido é preciso dar crédito aos personagens dessa história que ajudaram a compor o quadro diverso tanto em cultura como em conhecimento que nos é apresentado.
O curso da universidade marxista é um divisor de águas nessa perspectiva, e traz uma visão marxista sobre o fato e conduz ao pensamento operário, conduz nossa sociedade a olhar com princípios o nosso passado, não fazer mero identitarismo como parte dos redatores que fazem mídia e compilam conhecimento para divulgação pública tanto do Estado como da editora burguesa. A análise do curso vem romper com a visão minimalista do Brasil e trazer-lhe o holofote real de seu passado.