Há um ano neste mesmo dia 25 de maio o norte-americano George Floyd (46) foi morto pela Polícia de Mineápolis nos Estados Unidos. O então policial Derek Chauvin (44), um homem branco, matou Floyd, um homem negro, por sufocamento quando esse já se encontrava imobilizado.
O episódio de claro racismo desencadeou na época uma sequencia interminável de protestos contra a Polícia em todo o país e que perduram até hoje.
Vários grupos compostos por militantes negros chegaram a marchar armados pelas ruas do país demonstrando sua determinação em defender seu povo da brutalidade do Estado burguês.
Um ano depois, no entanto, não houve justiça plena para Floyd e sua família. Seu assassino, com julgamento marcado para 25 de junho, ainda não foi condenado. Ele poderá pegar 40 anos de prisão caso a corte responsável confirme a pena, o que não está garantido.
Os cúmplices do crime, outros três policiais, se declararam inocentes e alegaram que não tiveram participação na decisão de Chauvin de matar Floyd. Eles só serão julgados em 2022.
Quem capitalizou a morte de mais um negro pela Polícia nos EUA foram os demagogos do Partido Democrata que se aproveitando do contexto de revolta trataram de impor a figura da Senadora Kamala Harris, uma carreirista profissional com longa trajetória no sistema judicial norte-americano, como a primeira mulher negra vice-presidenta do país na chapa com o criminoso de guerra Joe Biden.
Biden deve se encontrar com a família de Floyd na Casa Branca ainda hoje para debater o andamento no Congresso da Lei George Floyd de Justiça no Policiamento.
Com medidas cosméticas, o projeto prevê o uso obrigatório de câmeras na farda dos policiais, a criminalização de contenções pelo pescoço e a facilitação do acesso público a registros disciplinares.
Uma vigília à luz de velas foi marcada para a noite desta terça na rua em que Floyd foi assassinado.