Em todo o País, foram realizadas manifestações, nas dependências e agências bancárias do Banco Itaú/Unibanco, contra a política dos banqueiros de demissões em massa, fechamento de agências, terceirizações, assédio moral para o cumprimento de meta de vendas, etc.
Além das manifestações que aconteceram no Brasil, os trabalhadores bancários, na Colômbia, ligados à Unión Nacional de Empleados Bancarios (Uneb), à Asociación Colombiana de Empleados Bancarios (Aceb) e à Asociación Democrática de Empleados Del Sector Bancario (Adeban) também se manifestaram no Dia Nacional de Protesto contra demissão em massa de trabalhadores, disfarçada de aposentadoria “voluntária”.
Os banqueiros golpistas do Banco Itaú estão jogando no olho da rua milhares de trabalhadores, principalmente nas áreas operacionais do banco, com o claro objetivo de aumentar os seus já fabulosos lucros.
Como não poderia ser de outra maneira, um dos métodos utilizados para auferir tão substancial lucro é o método da superexploração dos seus trabalhadores; seja através dos baixos salários, do arrocho salarial, de cortes de benefícios e de demissões em massa, como vem acontecendo na suposta reestruturação em que passa a empresa.
Na tal reestruturação, uma das principais vítimas, os gerentes operacionais, estão sendo demitidos à rodo, e os mais atingidos são aqueles mais antigo, em grande parte estão prestes a se aposentar, substituídos por novos funcionários com salários bem menores.
Falta de funcionários, sobrecarga de trabalho, assédio moral e péssimas condições de trabalho é o cotidiano dos trabalhadores. Além de tudo isso, os funcionários estão sofrendo um sistemático assédio moral quando são submetidos, em reuniões, a constrangimentos e humilhações ao serem obrigados a simular atendimentos aos clientes. O banco faz um verdadeiro terrorismo nas agências. Os bancários são cobrados por metas dobradas e, caso não entreguem, são ameaçados de demissão. As metas devem ser batidas até a metade de cada mês e as avaliações são mensuradas nas entregas de três meses. Como essas metas aumentam descontroladamente, é praticamente impossível atingir os resultados.
As manifestações que ocorreram nesta semana, dos bancários do Itaú e suas organizações de luta, é mais uma das respostas da categoria de que não está disposta a ficar de braços cruzados enquanto os banqueiros aumentam a ofensiva reacionária. Somente uma luta unitária dos trabalhadores bancários com demais trabalhadores pode barrar a ofensiva dos golpistas e o golpe. A categoria bancária deve organizar imediatamente uma campanha pela e formação de Comitês de luta, em todos os locais de trabalho, que tenha como pauta principal: Fora Bolsonaro e todos os Golpistas e Lula Presidente!