O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) publicou, ontem (2), uma carta, entupida de cinismo, onde pede a manutenção das aulas presenciais, mesmo com o país batendo o recorde de mortos em um dia pela COVID-19.
Na carta, os secretários, ao estilo mais hitlerista possível, colocaram sua “imensa preocupação” com a mobilização nacional que está se construindo contra o absurdo do retorno às aulas presenciais durante a pandemia. Chegam ao ponto de falar sobre as diferenças regionais, em um momento que a grande maioria dos estados se encontra em estado completo e total de calamidade.
Não poderia faltar, é claro, frases bonitas como “direito à educação” e outras demagogias que estas criaturas vociferam do café-da-manhã à hora de dormir para enganar a tudo e a todos. Também há o apelo à “ciência” obviamente.
O que está claro é que este órgão não passa de uma aglomeração de políticos profissionais comprados pelas escolas particulares para desmobilizarem profissionais da educação e a juventude contra o genocídio planejado do retorno às aulas presenciais.