Nesta quinta-feira (23), chega ao 14º dia da greve dos funcionários da empresa Veleiro. Os ônibus da empresa continuaram parados na garagem, localizada no bairro Trapiche da Barra, em Maceió. Os rodoviários estão cobrando o pagamento dos salários dos funcionários por parte da empresa. Eles também afirmam que há pendências no pagamento do 13º salário de 2020, recolhimento do FGTS e falta de repasse do ticket alimentação.
A Veleiro será notificada para que apresente defesa no prazo de 15 dias para tentar evitar a perda da concessão para atuar no transporte público de Maceió. A decisão foi tomada durante reunião do Conselho Municipal de Transportes Coletivos (CMTC) nesta quarta-feira (22). Após essa etapa, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) decidirá se mantém a concessão da empresa para operar na capital ou se a exclui.
Com isso, os trabalhadores estão sendo praticamente forçados a retomarem as atividades mesmo com atraso de pagamentos e outros benefícios. Um crime.
Reflexo da crise do capitalismo, que cada vez mais aumenta sem nenhuma perspectiva de retomada de crescimento, enquanto os capitalistas continuam enchendo o bolso de dinheiro, os trabalhadores estão comendo o “pão que o diabo amassou”.
Para conseguir de fato um avanço em sua luta, é preciso que a categoria dos rodoviários ampliem sua mobilização. É preciso organizar a categoria nacionalmente, parando todo o País contra os ataques, e que os rodoviários se unam a todos os trabalhadores que estão nas ruas para derrubar o governo Bolsonaro.