Cúmplice da atitude nefasta da empresa de ônibus viação Presidente Lafaiete, a prefeitura que aceitou todas as manobras dos donos da empresa teve de contratar uma empresa para fazer o transporte coletivo da cidade que tem perto de 130 mil habitantes.
Várias greves foram realizadas pelos trabalhadores que, em todas elas foram ludibriados pelos patrões e a prefeitura, fazendo os condutores de idiotas, onde promessas eram feitas e nunca foram cumpridas.
Em praticamente todos os meses do ano de 2020, desde o início da pandemia do coronavírus, em março essa situação se repete. Nos meses de novembro e dezembro a situação os trabalhadores não tiveram outra alternativa que não fosse à paralisação de suas atividades, no entanto a falta de pagamento ainda perdura.
No primeiro mês de 2021 a historia permaneceu a mesma e patifaria para com os trabalhadores, responsáveis pela locomoção da população, com a total conivência do prefeito reeleito Mário Marcus Leão Dutra do golpista Democrata (DEM), por esse motivo, os rodoviários que estão sendo feito de escravos resolveram, mais uma vez, no dia fazer nova greve que durou até a última segunda-feira (18), porem, mais uma vez só receberam promessas.
Conforme o jornal Correio online, de terça-feira (19), após sete dias de greve, um acordo entre a Viação Presidente e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Conselheiro Lafaiete (Sinttrocol) colocou fim na paralisação do transporte coletivo. De acordo com o documento, os funcionários devem retomar os trabalhos ainda nesta terça-feira, dia 19 de janeiro.
O documento prevê o pagamento do plano de saúde dos funcionários, que está cancelado, e definição de data para a quitação de vale-refeição, salários e adiantamento. No acordo consta, também, que o estado de greve continuará até o 5º dia útil de fevereiro. E caso a Viação Presidente não realize a quitação de quaisquer das parcelas nas datas acordadas, os funcionários farão uma nova paralisação.
Proteger as empresas em detrimento dos trabalhadores
Sem que se movesse praticamente, durante todo o ano de 2020 diante das condições impostas pelos donos da Viação Presidente Lafaiete Ltda, de atrasos de salário, vale-refeição, etc., percebendo que os rodoviários não iriam mais tolerar tamanhas arbitrariedades, golpista tradicional que é o prefeito do DEM, resolveu deixar os trabalhadores na mão e contratar outra empresa.
E emite um comunicado com os seguintes termos: CONSIDERANDO que em 01 de dezembro de 2020, a VIAÇÃO PRESIDENTE LAFAIETE LTDA e o SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CONSELHEIRO LAFAIETE- SINTTROCOL firmaram um “Termo de Acordo”, sem anuência do Município, onde decidiram colocar 06 (seis) ônibus circulando para atender a população, situação inaceitável diante das obrigações contratuais decorrentes da concessão e dos princípios da eficiência e continuidade do serviço público; CONSIDERANDO que antes da pandemia eram 34 (trinta e quatro) ônibus circulando na cidade para atender a população de Conselheiro Lafaiete, número já defasado e que desde 2ª semana de janeiro a concessionária vem disponibilizando apenas 04 (quatro) ônibus para toda a cidade;
Transporte e mercadoria, coisas distintas
Conivente com a situação de penúria colocada aos rodoviários desde a pandemia do coronavírus, o prefeito golpista do DEM, em complô com os donos da Viação Presidente Lafaiete, deixou-o agir como quisesse. Tratando os seus funcionários igual a escravos, fazendo com que a população usasse seus ônibus superlotados arrecadando muito dinheiro, ou seja, um direito da população que deveria ser gratuito, por se público estava e está sendo vilipendiado.
Agora, com a manobra de contratação emergencial, vai deixar os rodoviários sem emprego e sem, sequer receber seus vencimentos que, durante todo esse tempo vem sendo confiscado, inclusive o deposito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS) entre outras verbas.
Os transportes, por não ser mercadoria, devem estar nas mãos do estado. Pelo imediato pagamento dos salários dos rodoviários, incluindo todos os seus direitos da convenção coletiva. É preciso ainda, passar por cima da burocracia que, ao longo desse período não tomou nenhuma atitude que pudesse solucionar a situação, ao contrario, preferiu fazer acordos que só prejudicavam à categoria dos rodoviários.