No Estado Rio de Janeiro, em que, durante todo o ano de 2020, como também, nesse ano, onde recém começou, ocorreram e vem ocorrendo incontáveis greves, em quase todos os municípios, principalmente na sua capital, por conta de não pagamento de salários, férias, depósito de Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), os patrões que confiscaram os salários, os patrões estão se preparando para dar um calote maior ainda, ou seja, para decretar o lockout.
Apesar das empresas, durante todo esse tempo, desde o início da pandemia, desrespeitaram, não só a população que utiliza o transporte coletivo para o trabalho que, aliás, estiveram sempre lotados, bem como seus funcionários, impondo a esses, condições de miserabilidade, devido a falta até de alimentos para eles e seus familiares, agora pretendem ir mais além.
Conforme o Diário dos Transportes relata em sua página na internet da última quinta-feira (18), que pelo menos sete empresas de transportes do Rio de Janeiro correm o risco de paralisar suas operações.
Como no ano de 2020, patrões brigam por mais verbas do governo
Apesar do governo federal ter agraciado os capitalistas com um pacote volumoso de dinheiro, o correspondente à R$ 1,2 trilhões, os patrões, os patrões que deram calote nos trabalhadores durante todo esse tempo choram para serem, novamente, contemplados.
Desta vez utilizam-se dos preços dos combustíveis com muleta para serem subsidiados. Como diz no artigo, os empresários emitiram um comunicado, onde emitem seus queixumes de que “a elevação no custo do diesel comprova a falta de compromisso do Governo Federal com a mobilidade urbana e com o custo do transporte para a população, já que o item corresponde a 25% do valor médio das passagens”. Entre as companhias queixosas estão Pavunense, Campo Grande e Penha Rio.
Além de se queixarem de que a verba, aprovada pela Câmara Federal, que deveria ser destinada às empresas de transportes no final ano de 2020, não chegaram e suas mãos e, agora o problema é de que querem que o governo subsidie o valor do combustível utilizado por eles. Porem, o confisco dos salários dos rodoviários continua.
Lockout
A manobra dos patrões não é nada mais do decretar o lockout, ou seja, exercer pressões sobre os trabalhadores, visando frustrar negociação coletiva, ou dificultar o atendimento de reivindicações (greves). No entanto estão se utilizando de uma manobra estapafúrdia, que é tradicional desses escravagistas, que é dizer que estão em dificuldades econômicas, e para isso, incluem os governo.
É preciso agir contra a farsa montada dos donos das empresas de transportes de intensificar o confisco de seus funcionários.
As greves dos rodoviários, que estão ocorrendo no Rio de Janeiro, bem como, em praticamente todo o país deve se intensificar e, os trabalhadores devem ocupar as garagens até que as reivindicações do setor sejam resolvidas. Nenhuma trégua aos patrões.
O Transporte não é comércio, portanto deve ser público, gratuito e de qualidade, desta forma, que todos os transportes do país sejam estatizados.