Devido ao toque de recolher imposto pelo governador do estado, Rui Costa (PT), o Ministério Público da Bahia foi à justiça pedir que a prefeitura, comandada pelo serviçal de ACM Neto, Bruno Reis (DEM), coloque 100% da frota de ônibus em circulação nos horários de pico.
Desde seu primeiro mandato, ACM Neto, prefeito anterior da capital baiana, já havia retirado um sem fim de linhas de ônibus, dificultando o transporte para a população mais pobre. Na pandemia, ACM Neto chegou a retirar 70% da frota de ônibus da cidade, condenando a classe trabalhadora, que não teve direito ao isolamento, a se contaminar em verdadeiros navios negreiros.
Recentemente, Rui Costa terminou com o trem do subúrbio, em plena pandemia, jogando milhares de pessoas nas poucas linhas e ônibus disponíveis.
Enquanto a população se contamina em ônibus e metrôs lotados, tanto o governador petista quanto o grupo carlista vão à público colocar a culpa da doença na população, pois, segundo eles, esta não faz sua parte. Ao que parece, para eles, “fazer sua parte” significa ir para o trabalho todos os dias em condições subhumanas de transporte por um salário de fome e, à noite, retornar para sua “senzala”. Ao que parece, a escravidão voltou à Bahia.