Em todo Brasil, impulsionado pela ascensão das mobilizações, o dia 29 de maio será marcado por manifestações de rua em todas as capitais brasileiras e nas principais cidades do interior. Os atos estão sendo convocados pela Frente Brasil Popular, CUT, MST, entre outras organizações e são a primeira iniciativa nesse sentido das organizações de esquerda desde o início da pandemia.
Os atos do dia 29 de maio levantarão as principais reivindicações da população brasileira, tais como: vacinação em massa imediatamente, quebra das patentes, redução da jornada de trabalho sem redução salarial, auxílio emergencial de no mínimo um salário mínimo, não à privatização dos Correios, da Eletrobrás e de qualquer outra empresa nacional, pelo fim das polícias, contra o desmonte das universidades, e todas as reivindicações que os setores que participarem do ato julgar importante, sempre com o eixo político central do Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
O Partido da Causa Operária em conjunto com os Comitês de Luta em todo o país tiraram cerca de 5.000 cartazes e 200.000 panfletos para a convocação do ato e estão indo aos bairros populares, terminais de ônibus, estações de metrô, portas de fábricas e centros urbanos colar cartazes e distribuir os panfletos, uma tarefa fundamental para a convocação de um verdadeiro ato de massas. Clique aqui e baixe o PDF do panfleto, imprima e distribua em sua cidade.
De Norte a Sul do país, a militância do Partido da Causa Operária convoca todos a participarem dos atos em suas respectivas capitais:
Na região Sul o companheiro Matheus Vetter da direção nacional do PCO e do coletivo sindical Luta Metalúrgica destaca “Estamos aqui em Blumenau convocando a assembléia que vai acontecer no dia 22 de Maio por 10% já ou greve e também aproveitando para convocar todos a participar do ato no dia 29 de Maio na capital catarinense, Florianópolis, com as reivindicações de vacina para todos e auxílio emergencial já, é importante que a categoria dos metalúrgicos participe do ato e todos os setores da sociedade participem.”
Em São Paulo o companheiro Antônio Carlos Silva, da direção nacional do PCO, convoca :
No Rio de Janeiro Henrique Simonard, membro da Aliança da Juventude Revolucionária e dirigente nacional do PCO convoca “convocamos todos a sair as rua com a gente no dia 29 de Maio num dia nacional de mobilização por auxílio emergencial, por vacina já e por fora Bolsonaro, nós do Rio de Janeiro vamos nos reunir na candelária às 14h e ir andando até a central do Brasil neste ato nacional.”
No Distrito Federal, Ricardo Machado, da direção da CUT-DF e da direção nacional do PCO, convoca: “depois do ato vitorioso que aconteceu no dia 1º de Maio, nós estamos agora convocando os trabalhadores para o próximo dia 29 o ato que vai acontecer aqui em Brasília pelas reivindicações dos trabalhadores, agora neste momento de pandemia e de ataque a classe trabalhadora, pela vacina já, pelo auxílio emergencial de pelo menos um salário mínimo e contra o desemprego e a carestia pelo fora Bolsonaro nesse sentido varias organizações como CUT, Movimentos Sociais, Partidos Politicos como nós do PCO estamos convocando para este dia para dar uma resposta a altura aos ataques feitos a classe trabalhadora.”
Nesse sentido, os comitês de luta são uma importantíssima ferramenta dos trabalhadores para unificar os setores mais conscientes de cada cidade, bairro, fábrica, escola ou universidade para realizar a luta nas ruas, convocando a população a participar da mobilização em prol da derrubado de Bolsonaro e todos os golpistas.
Por isso é preciso fortalecer e ampliar os comitês de luta que já existem e formar mais centenas de novos por todo o país, só assim será possível conquistar as principais reivindicações da classe trabalhadora brasileira. Clique aqui e saiba como formar seu comitê.
A tarefa da esquerda é utilizar esses atos para impulsionar a luta contra o governo Bolsonaro e o regime golpista de conjunto, a burguesia e o imperialismo. A partir de agora, é extremamente necessário ter em mente: ir às ruas e não sair mais delas até que o governo caia, até que todas as reivindicações dos explorados sejam atendidas e até que o golpe seja derrotado. Até que os trabalhadores tomem para si o governo.