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Brasil do golpe: mais pobreza

Mais de 1/3 das famílias terminou 2020 sem renda

A pandemia só acelerou o resultado do golpe no Brasil, que trouxe mais pobreza e mais mortes.

O IBGE divulgou uma nova pesquisa, desenvolvida pelo setor da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), onde foi apurado que em 2020, como resultado da política burguesa de massacre dos trabalhadores, o aumento de domicílios sem renda de trabalho, cujos números mostraram um crescimento de 25,09% no primeiro trimestre de 2020 para 31,56% no segundo trimestre.

Esse cenário de aumento de 25,09% para 31,56% no primeiro trimestre de 2020, com redução a 31,24% no segundo trimestre, no terceiro trimestre, e no quarto com 29,01% demonstra que três em cada dez lares no Brasil chegaram ao final de 2020 desempregado e desprovido de das renda do sustento de seu ofício ou trabalho.  

O rebaixamento das famílias pela falta de renda, e que justificaram rendimentos até R$1.650,50 cresceu de 25,84% para 26,72% do primeiro para o quarto trimestre do ano 2020. Também nas faixas mais altas houve um rebaixamento de 2,69% para 2,27% no período para domicílio com recebimento acima de R$ 16.509,66 por mês.

Não há a menor dúvida de que o setor mais afetado pela falta de emprego vem sendo o dos  trabalhadores informais — aqueles sem carteira assinada ou empreendedores sem registro. Esses profissionais representam 40,7% da força de trabalho ocupada no país, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, quase metade dos trabalhadores do país se veem hoje na berlinda com o problema do isolamento social, que, da forma como é administrado pelos governos burgueses não ajuda a melhorar a situação e prejudica tanto esses trabalhadores informais quanto os empregados que não podem parar e se movimentam em aglomerações diárias nos transportes públicos.

Soma-se a isso o fato de que a saúde não tem condições de acolher o crescente número de acometidos pelo coronavírus, nem a incompetência e desinteresse do estado em obter vacina suficiente para isolar o vírus e controlar a pandemia.

O resultado não poderia ser diferente: “como tem sido lenta a recuperação do nível de ocupação aos patamares anteriores à pandemia”. Essa foi a conclusão destacada por Sandro Sacchet de Carvalho, técnico de Pesquisa e Planejamento da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) na pesquisa apontada.

Pesquisas como esta, colocam à prova as medidas sustentadas pelo regime neoliberal do governo golpista, cuja tentativa objetivou salvar as empresas e não os trabalhadores, cujo esquecimento e a desassistência da classe trabalhadora marcou as decisões tomadas. Por um lado, as soluções trazidas amenizam o impacto para os capitalistas, assumindo o Estado o seu prejuízo, comprando a sua dívida e parcelando o seu pagamento para frente,  mas por outro, sobrecarrega o trabalhador que fica no emprego pela metade do salário, ou desempregado e sem renda sendo rebaixado a condição da pobreza.

A estatização dos bancos e da economia com a apropriação das indústrias é uma necessidade que se impõe para que haja uma chance para o trabalhador, sem o que,  além do genocídio da população sem renda, e o aumento dos desempregados, dos demitidos e os trabalhadores na informalidade, vamos ver também  um aumento dos pobres e miseráveis que já começa a se mostrar pelos muitos que já não tem o que comer e nem onde morar.

A situação da classe trabalhadora é alarmante e se faz necessário que os sindicatos e as organizações que acolhem os trabalhadores se mobilizarem para, nas ruas, imporem a pauta de reivindicações que satisfaça as necessidades de uma vida digna e que lhe garanta total assistência principalmente em momentos de crises, crises estas que embora afetem o povo trabalhador com toda a intensidade não foram causadas pelos trabalhadores, mas sim pelos capitalistas, que devem arcar com a crise.

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