O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), condenou Zé Rainha, líder da Frente Nacional de Lutas (FNL), a 22 anos e 5 meses de prisão e agora querem prendê-lo. O processo foi montado a partir da acusações de fazendeiros e empresários da região do Pontal do Paranapanema, em que Zé Rainha e Claudenir, outro dirigente da FNL, formariam uma quadrilha para extorquir pessoas dessas empresas e fazendas e se apropriar dos recursos para objetivos pessoais.
As acusações, típicas de latifundiários diretamente associados ao poder Estatal, foi “investigada” pela Polícia Federal que encaminhou o processo ao MPF que apresentou denúncia ao tribunal, que o condenou e a Claudenir. A defesa dos trabalhadores afirmou que o processo foi feito sem provas, colhendo somente áudios obtidos dos celulares dos acusados e com as denúncias dos latifundiários, quebra de sigilo de forma ilegal inclusive, sem apresentação de provas materiais dos supostos crimes.
A defesa irá recorrer aos tribunais superiores, STJ e STF, e acredita que terão sucesso haja vista a falta de mínimo embasamento para sustentação das acusações. Zé Rainha denuncia estar sendo perseguido por liderar 3 grandes assentamentos na região do Pontal, em pleno crescimento, visando abrigar 5 mil pessoas até o ano que vem.