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Imprensa burguesa explora

Jornalistas do “Estado de Minas” iniciaram greve geral

O Jornal Estado de Minas não pagou a primeira parcela do décimo terceiro e nem o salário. Atrasos na redação são constantes

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─ CUT ─ Os jornalistas do Estado de Minas, um dos mais importantes veículos de comunicação de Minas Gerais  entraram em greve geral nesta segunda-feira (6), por falta dos pagamentos de salário e da primeira parcela do 13º, que por lei deveria ter sido paga no último dia 30 de novembro.

Segundo a categoria, também não há diálogo sobre os problemas recorrentes e nenhuma previsão oficial de pagamento. Em um comunicado via WhatsAPP, o jornal se comprometeu a pagar “nos próximos dias”. Também estão sem receber os gráficos e os trabalhadores da administração.

Em novembro, grande parte dos salários que deveria ser quitado no quinto dia útil,  foi pago somente no fim do mês. Além dos atrasos,  a empresa não paga adicional noturno, hora-extra, não recolhe Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e não paga abono de férias, mas lança no contra cheque, motivo de enorme revolta entre os trabalhadores.

Quem saí de férias também não recebe o salário antecipado e quando retorna ao trabalho custa a receber seus vencimentos, sendo duplamente penalizado.

Na semana passada o jornal não compareceu a uma reunião de mediação agendada na Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE) para discutir uma solução para o problema.  Uma nova reunião está marcada para esta terça-feira (7/12), com a participação de todos os sindicatos que representam os trabalhadores da notícia .

A expectativa é que a empresa compareça e apresente uma proposta para quitar os débitos, caso contrário todas as categorias podem paralisar suas atividades.

Além da greve por salário e décimo terceiro, os jornalistas do Estado de Minas também estão com os vencimentos super defasados.

Em abril de 2016, a empresa jornalística cortou o salário dos jornalistas em 30%, sob alegação de que esse corte seria necessário para garantir os empregos e colocar os débitos com os trabalhadores em dia, mas nada disso aconteceu. Logo após o corte, dezenas de jornalistas foram demitidos com o acerto reduzido e nenhum direito foi colocado em dia.

O  “grande jornal dos mineiros” corrói o poder de compra do trabalhador, que não aguenta mais arrocho e atrasos. O INPC acumulado nesse período, levando em conta a data base da categoria ( todo dia 1° de abril ), é de 14,97%, segundo simulação feita pelo site do IBGE.

As relações econômicas entre a imprensa e as empresas privadas

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