Nesta última quarta-feira (10), mais de 300 jornalistas do estado de São Paulo realizaram paralisação contra o arrocho salarial sobre a categoria. Os grevistas reivindicaram reajuste de 8.9% em seus salários.
A paralisação teve duas horas de duração, das 16h às 18h, e contou com a participação de jornalistas da Globo, Folha de São Paulo e Estadão.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo e a Fenaj, Federação Nacional dos Jornalistas, encabeçaram a paralisação. Além disso, diversas figuras da esquerda propagaram a hashtag “jornalistasvãoparar” no Twitter, como é o caso de Gleisi Hoffmann.
Esta é a primeira vez em décadas que jornalistas brasileiros reivindicam alguma pauta em torno de uma paralisação. Nesse sentido, é imprescindível que trabalhadores de todo o Brasil ampliem essa mobilização em direção a uma greve geral. Ademais, é preciso lutar contra o monopólio da imprensa burguesa, pela construção de um jornalismo progressista, independente e, finalmente, revolucionário.