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Oriente Médio

Joe Biden intensifica assalto ao petróleo sírio

O atual presidente Joe Biden mantém a política de saque do petróleo sírio. Os EUA controlam 90% da capacidade de produção petrolífera.

A agência de Notícias Árabe Síria (SANA, sigla em inglês) aponta que um novo comboio das Forças Armadas dos Estados Unidos, com equipamento logístico e munições, foi localizado  ao mover-se, na sexta-feira (2), em direção a uma base militar norte-americana dentro do campo de petróleo de Kuniko, no sudeste da província de Deir ez-Zor.

O governo sírio denuncia a presença ilegal das forças americanas em seu território, o que caracteriza uma violação da soberania nacional. Não há um mandato conferido pela Organização das Nações Unidas (ONU) ou autorização de Damasco para a presença ou trânsito de tropas estrangeiras.

As forças militares americanas estão no controle das regiões ricas em petróleo no país árabe. Milícias curdas são aliadas de Washington no saque da principal riqueza natural.

A justificativa dos americanos é a de que suas tropas têm por finalidade impedir que os poços de petróleo sírios sejam recapturados por terroristas. Por sua vez, os sírios rebatem e afirmam que o petróleo está sendo contrabandeado.

Conforme o Ministério do Petróleo e Recursos Minerais da Síria, as forças americanas controlam 90% da capacidade de produção petrolífera. Em março, o setor de petróleo sofreu dano de US$ 92 bilhões (aproximadamente R$ 525 bilhões).

O vice-chanceler da Rússia, Sergei Vershinin, assinalou que somente de 1º de março até 23 de março, mais de 300 caminhões-cisterna e mais de 200 caminhões com grãos cruzaram a fronteira sírio-iraquiana.

O ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano) assumiu que o único motivo da presença americana na Síria era pelo petróleo. No governo Joe Biden (Partido Democrata), a política é a mesma. Trump chegou a cogitar a retirada das tropas dos EUA da Síria.

Outra justificativa do Pentágono para manter as forças militares estrangeiras na Síria é em virtude de causar uma “derrota duradoura” ao Daesh (Estado Islâmico de Iraque e Levante – ISIS).

O imperialismo interveio militarmente na Síria, liderado pelos Estados Unidos, e gerou a guerra que já se prolonga por dez anos. Na administração Barack Obama (Partido Democrata), a Agência Central de Inteligência (CIA) foi posta para treinar e armar a oposição ao governo de Bashar Al-Assad, com o intuito de derrubá-lo e, na sequência, instalar mais um governo fantoche do imperialismo no Oriente Médio.

As intervenções da Rússia e Irã desequilibraram a balança contra o imperialismo. Seus aliados perderam terreno na Síria. Desde o começo, o pretexto de “levar a democracia” para a Síria jamais passou de uma cobertura para ocultar o verdadeiro interesse do imperialismo, que é se apropriar das fontes de petróleo sírias.

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