Nesta segunda-feira(28), o Ipea(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), em sua avaliação de desempenho do mercado de trabalho no Brasil, mostrou que a melhora da atividade econômica e o crescimento da população não foram suficientes para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus no mercado de trabalho. Este segue com alta no desemprego, na subocupação e desalento de grande parte da população.Segundo o estudo, que tomou como base os dados da Pesquisa Nacional Por amostra de Domicílios Contínua, a taxa de desocupação ficou em torno de 15,1%, uma alta de 2,3%. O número de desalentados, aqueles com idade para entrar no mercado de trabalho e que não estavam nele, avançou 25% devido aos problemas financeiros. No primeiro trimestre de 2021, a taxa de desocupação atingiu mais as mulheres(17,9%) do que os homens(12,2%), assim como os mais jovens também são os mais prejudicados(31%). Com exceção de Roraima e Amapá, as demais unidades da federação registraram aumento de desocupação. As maiores taxas foram de Pernambuco e Bahia, ambas com 21,3%, Sergipe(20,9%), Alagoas(20%) e Rio de Janeiro(19,4%).
Dados mostram que a política neoliberal reimplantada de modo intensivo com o golpista Temer(MDB), através da reforma trabalhista seguida por Bolsonaro, é uma política de desemprego, fome e morte, cujo desfecho será fatalmente a revolta social da população contra todas essas políticas atuais da direita e extrema-direita no poder.
