A frente ampla é uma frente de políticos burgueses e pequeno burgueses que possui mais candidatos às eleições do que adeptos em sua base. Isso ficou comprovado com a dezena de pré-candidatos à Presidência da República lançados pelos partidos que compõem a frente ampla. O número de candidatos é maior que a adesão que teve no seu fracassado ato realizado no dia 12 de setembro, onde se encontravam presentes apenas os candidatos frenteamplistas e meia dúzia de bajuladores pagos.
Em sua esmagadora maioria, esses eternos candidatos, completamente narcotizados e viciados nos processos eleitorais, para garantir um curral eleitoral e todos os privilégios destinados à classe política que representa os interesses da burguesia, mal saem de uma eleição e já estão se lançando como pretensos candidatos nos próximos pleitos que estão por vir.
A esquerda pequeno burguesa, que tem se submetido ao constrangimento moral e político de ofertar uma aliança política com esse setor constituído substancialmente por nossos algozes, também é motivada pelos interesses materiais voltados para seu próprio umbigo, garantindo um carguinho aqui e outro acolá, enquanto o povo come o pão que o diabo amassou.
Esses candidatos, que não possuem absolutamente nenhuma popularidade e que se elegem apenas por meio de compra de votos, manipulação eleitoral, etc., querem o monopólio da pauta eleitoral e censurar representantes políticos dos trabalhadores que tem verdadeiramente lastro político eleitoral, como é o caso do Presidente Lula.
Sobre a candidatura do maior líder popular do país e único capaz de derrotar o bolsonarismo eleitoralmente, para esses abutres da frente ampla, não se pode falar e nem “antecipar” o debate eleitoral. Mas quando se trata de seus eternos candidatos, os mesmos podem fazer campanha desde o fim da corrida eleitoral passada até o fim da corrida eleitoral que está por vir, em uma tautologia eterna.
O que fica nítido, é que quem não tem apoio popular, quer se colocar enquanto representante do soberano (o povo), e já quem possui verdadeira legitimidade fundamentada em fatos e não em especulações artificiais, tem sido submetido à uma intensa campanha de censura e de difamação, por parte da imprensa capitalistas e de seus papagaios na frente ampla. Ou melhor dizendo, frente amplinha.
São pretensos candidatos da frente amplinha, o nacional entreguista e eterno candidato, Ciro Abutre Gomes (PDT); o ex. prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e o governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o apresentador de televisão e fascista, Datena (PSL); o genocida, Luiz Mandetta (DEM); o Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (saindo do DEM e indo para o PSD); o golpista Sérgio Moro (Podemos); senador Alessandro Vieira (Cidadania); senadora Simone Tebet (PMDB).
Se juntar todo esse lixo político, não conseguem chegar nos 12% de intenções de voto, mesmo com todo o malabarismo e maquiagem, que são realizados nas pesquisas eleitorais controladas pelos institutos de pesquisa da própria burguesia, que apoia essa gente. O que revela que a realidade sobre a impopularidade da frente ampla é tão nítida e imperativa na situação, que nem mesmo as pesquisas manipuladas da burguesia conseguem esconder tal situação.
Todos os mencionados acima são as mães, os pais, os tios, as tias, avôs e avós, irmãos e irmãs, da família Bolsonaro, e responsáveis diretos pela fraude eleitoral de 2018 que colocou o miliciano no Palácio do Planalto. São esses nomes os responsáveis junto à Bolsonaro, por todo o processo de devastação política e econômica, que vem destruindo as condições de sobrevivência dos trabalhadores. Esses são os representantes da fome e do chumbo, assim como são culpados pelos 600 mil mortos pela pandemia.
Os trabalhadores não devem tolerar que esses sabotadores e representantes dos interesses dos capitalistas, digam o que devemos ou não fazer. Pois o evidente fracasso e decadência da política frente amplista, não fornece nenhum acúmulo moral para que esses almofadinhas de merda, escolham quais devem ser os caminhos à serem seguidos pelo proletariado e pelo campesinato.
A única coisa digna de credibilidade nesse país, são as vozes das ruas, das ocupações e dos bairros de periferia, dos assentamentos e acampamentos, locais de trabalho e estudo, aldeias e quilombos. E em todos esses os cantos, o que ecoa desde há muito e unanimemente, é a palavra de ordem: LULA PRESIDENTE!
A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a posição deste diário.