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Crise nos transportes

Fim de feira: crise capitalista deixa montadoras sem peças

A crise econômica leva ao desabastecimento das fábricas de transportes

O anunciado “apagão logístico mundial” reflete a enorme alta nos preços de fretes internacionais aéreos e marítimos e, também, a falta de insumos para as indústrias. Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) a alta média dos fretes aéreos é da ordem de 105% e os marítimos é de 339%, quando comparados os meses de janeiro de 2020 e o de janeiro de 2021.

As empresas de transporte dizem que a crise teve início no começo do ano de 2020, e apostaram que o fim da pandemia até o final do ano resolveria o problema devido a melhora do comércio internacional no período.

Além do problema com os transportes, a pandemia causou também a diminuição da produção dos insumos que alimentam as linhas de produção na indústria, muitos fornecedores faliram. A falta dessas matérias-primas acaba paralisando as atividades nas indústrias e em especial nas montadoras. Com o sistema de transportes reduzido e extremamente as fornecedoras de semicondutores dão a preferência para compradores que pagam melhor, como as de aparelhos eletrônicos como televisores e celulares. E assim as montadoras ficam com o fornecimento reduzido.

As vacinas e equipamentos utilizados no tratamento da covid-19 também concorrem pela prioridade no transporte, embora não ocupem toda a cadeia logística por conta de que poucas empresas têm o perfil de garantir o transporte de forma adequada e segura, não comprometendo a qualidade dos produtos. Como as montadoras não conseguem pedidos em quantidade para completar a lotação nos aviões, as entregas ficam fatiadas, prejudicando suas linhas de produção. Isso afeta principalmente as montadoras no Brasil.

Também há falta de containers, infraestrutura dos portos precária, com falta de ampliação e de manutenção. Entre as montadoras nacionais a mais prejudicada está sendo a General Motors, com a fábrica de Gravataí (RS) com as atividades paralisadas, e só deve voltar a funcionar em junho. As montadoras Jeep, Citroen, Peugeot e Fiat do grupo Stellantis, a BMW e a Hyundai alegam saber dos problemas com o fornecimento de semicondutores, mas não estão tendo problemas, e continuam com a produção normal.

Conforme matéria da Folha de São Paulo, com esses problemas as montadoras pensam na possibilidade de ampliação da produção nacional de insumos para suas indústrias e também de criar um polo de produção voltado à exportação, pensando em driblar os problemas com as dificuldades de transportes e de insumos. Porém especialistas dizem que com os problemas internos do país, como falta de controle da pandemia, da economia e a instabilidade política, as empresas estão preferindo fechar e mudar para outros países.

Aqui notamos as consequências que a crise da economia e mais a da pandemia estão causando para a população trabalhadora. Desemprego, redução dos salários, perda de direitos trabalhistas, previdência social, em meio à pandemia. É a classe que sempre paga a conta das crises, enquanto os 10% mais ricos aumentam sua renda, conforme a própria imprensa golpista tem anunciado.

O imperialismo causa mesmo a concentração de renda e poder, as empresas falidas são incorporadas pelo grande capital, principalmente pelo sistema financeiro. Com mais tecnologia empregam cada vez menos empregados, aumentando a massa de desempregados. Muitos jamais voltarão a ter outro emprego, precisando se especializar em outra atividade.

A concentração de capital também atinge as empresas de transportes em todo o mundo. Dentro dessa concorrência, muitas delas irão desaparecer e dar lugar às com maior quantidade de capital. A concorrência é feroz e não perdoa. Com isso a crise se acentua e parece estar próximo o momento em que o capitalismo seja sepultado definitivamente, para a glória e libertação dos trabalhadores, que perderão os grilhões para sempre.

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