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Nova LSN

Extrema-direita na câmara utiliza Talibã para atacar o povo

Ataque ao Talibã após tomada de Cabul se volta contra a esquerda por meio da utilização desta política como pretexto para avanço de lei "antiterrorista"

Após a vitória esmagadora do Talibã sob o imperialismo estadunidense, um antigo projeto de autoria de Bolsonaro – de quando era deputado – volta a ser discutido dentro da Câmara.

Sob o pretexto de ameaça iminente, o projeto antiterrorismo, com 32 artigos, prevê a formação dos agentes públicos contra o terrorismo, incluindo militares das Forças Armadas, das polícias e membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); autoriza uso de identidade falsa; permite infiltração desses agentes em movimentos; e centraliza essas ações na “Autoridade Nacional Contraterrorista”, o presidente da República.

Até o momento, representantes da ONU e da própria Polícia Federal criticaram o texto, afirmando se tratar de uma espécie de “licença para matar”.

Mesmo assim, Vitor Hugo (PSL-GO), deputado federal e um dos idealizadores destas medidas ao lado de Bolsonaro, defende o projeto, afirmando que “não podemos ficar expostos. No Afeganistão, o Talibã tomou o poder com a saída desastrosa do Biden. O Brasil pode, sim, ser alvo de ataques terroristas”.

Fica claro que este projeto não passa de uma tentativa de legalizar a espionagem e o desmantelamento abertos de qualquer força – leia-se a esquerda – que se oponha ao governo burguês. É um ataque ferrenho aos direitos do povo no sentido da luta contra a burguesia, ainda mais quando levamos em conta o caráter amplo desta lei que poderá ser utilizada contra, virtualmente, qualquer organização.

Aqui, vale ressaltarmos como a política levada pela esquerda pequeno-burguesa, de oposição veemente ao Talibã, serve aos interesses da burguesia, até porque é a política da burguesia. Afinal, a mesma está sendo utilizada como pretexto para o desenvolvimento de um projeto que promete ser a evolução da Lei de Segurança Nacional.

Agora, torna-se evidente que o caminho de luta da esquerda deve ser o da defesa incondicional da luta anti-imperialista, tendo em vista se tratar da maior força de opressão do século XXI. Caso contrário, surgem políticas confusas que, de um jeito ou de outro, servirão aos interesses do próprio imperialismo e da burguesia atrelada a ele.

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