Um estudo divulgado pela revista The Economist aponta que o número de mortes por COVID-19 pode ser até 4 vezes maior em todo o mundo, por conta da subnotificação dos casos, uma prática considerada comum mesmo nos países desenvolvidos.
O estudo divulgado pela revista considera o critério de “mortes em excesso” que seria resultado de uma comparação estatística dos números oficiais e regulares de mortes em relação aos últimos anos e se comparado ao período da pandemia, do começo de 2020 até hoje e também considerando mortes naturais, excetuando-se acidentes e catástrofes naturais, por exemplo.
Em todo o mundo o cálculo foi de que poderiam ser consideradas mortes em excesso algo entre 7 e 13 milhões de pessoas, o que seria 10 milhões a mais do que o oficialmente registrado atualmente que é de 3.347.154, segundo dados da Univesidade Johns Hopkins.
No Brasil, dados divulgados pelo CONASS em 29 de março, indicam que o país teria cerca de 275,6 mil mortes em excesso, ou seja, que não foram consideradas como Covid por não terem sido testadas, mas que estão acima dos números tidos como esperados em relação a anos anteriores.
Outro exemplo é a África do Sul que hoje tem 55 mil mortes pela Covid-19 oficialmente registradas, mas que também registro 158,5 mil mortes a mais em relação a anos anteriores.