─ Xinhua ─
Beijing, 24 dez (Xinhua) — Um relatório de pesquisa intitulado “EUA responsáveis pela disseminação global da COVID-19” foi emitido nesta sexta-feira.
De acordo com o relatório, dados de várias fontes têm demonstrado que os Estados Unidos é muito provavelmente o país de origem da COVID-19 e o mais responsável pela rápida disseminação global do vírus. Sua manipulação política da doença tornou os esforços antipandêmicos globais particularmente difíceis e desafiadores.
O relatório foi divulgado em conjunto pelo Intelligence & Alliance Think Tank (IATT) e pelo Instituto Taihe.
O relatório aponta que as evidências que indicam que a COVID-19 se originou nos Estados Unidos continuam surgindo. Por exemplo, a linha do tempo do surto no país tem sido continuamente mudada para mais cedo; o papel dos militares norte-americanos está implicado na origem e disseminação da COVID-19; e os primeiros casos em muitos países estão ligados aos Estados Unidos.
Chamando o país de “principal força da disseminação global da COVID-19”, o documento relata que a nação perdeu o melhor momento para conter a pandemia em um estágio inicial. Sua política de portas abertas agravou a disseminação global do vírus e sua política irresponsável de repatriamento de imigrantes exportou casos para todo o mundo.
As tropas americanas estacionadas no exterior violaram repetidamente os protocolos de prevenção de epidemia, acelerando a transmissão, observa o texto.
O fracasso do país em controlar a COVID-19 em eventos internacionais levou a uma “super propagação” do vírus e suas sanções unilaterais resultaram em uma crise humanitária, acusa o relatório.
Além disso, o estudo destaca que a manipulação política dos EUA tornou a luta global contra a pandemia mais difícil, pois o país se esquivou da responsabilidade pela prevenção da pandemia, o que prejudicou os esforços internacionais antiepidêmicos.
Os Estados Unidos são obcecados por interesses políticos próprios e fogem da responsabilidade devida, ressalta o documento, acrescentando que a polarização política prejudicou tanto a América quanto o mundo em geral.
Em conclusão, o relatório aponta que, à medida que a pandemia da COVID-19 continua a se intensificar, particularmente com o surgimento de cepas mutantes, o que aumenta a incerteza da futura resposta à pandemia global, os Estados Unidos deveriam abandonar sua obsessão por interesses políticos próprios e refletir sobre seus principais erros na prevenção e controle de epidemias.
O texto também pede que os Estados Unidos parem de politizar o coronavírus, de minar a cooperação antiepidêmica internacional, compartilhem ativamente suas vacinas com o mundo, realizem pesquisas de rastreamento de origens de maneira científica e facilitem a recuperação econômica global, para que a pandemia da COVID-19 seja eventualmente derrotada.