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Mobilização

Contra os ataques de Bolsonaro, petroleiros continuam em greve

É preciso intensificar a greve e expandir para toda a categoria nacionalmente, chamar outros setores em grave para unificar a luta, a exemplo dos professores, e outras categorias

Na última sexta-feira (05), os petroleiros da Bahia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores do Amazonas, do Espirito Santo e São Paulo também decidiram paralisar as atividades no último domingo, contra os ataques do governo golpista do fascista Bolsonaro e sua trupe, a exemplo do neoliberal, banqueiro e atual ministro da economia, Paulo Guedes.

São inúmeros os ativos entregues por esses capachos do imperialismo, principalmente o norte-americano, a primeira refinaria Petrobrás e a segunda maior do país a Refinaria Landulpho Alves (Rlam), entregue por uma bagatela de US$ 1,65 bilhão Mubadala Capital, fundos dos Emirados Árabes Unidos.

Junto com a RAM foram entregues 669 quilômetros de oleodutos, que ligam a refinaria ao Complexo Petroquímico de Camaçari e ao Terminal de Madre de Deus, que também está incluso no pacote e outros três terminais da Bahia (Candeias, Jequié e Itabuna).

Recentemente, no dia 25 de fevereiro, ainda sob o controle do Chicago Boy, amigo do banqueiro Paulo Guedes, o ex-presidente Roberto Castello Branco, foram entregues mais nove campos de petróleo, o Polo Miranga compreende os campos de Miranga, Fazenda Onça, Riacho São Pedro, Jacuípe, Rio Pipiri, Biriba, Miranga Norte, Apraiús e Sussuarana. A produção média no local em 2020 foi de 899 barris de óleo por dia e 376,8 mil m³ diários de gás natural. Com a transação, a Petrobras, operadora de 100% dessa área, vende a totalidade de sua participação.

A rapinagem não para por aí, hoje o país não possui mais nenhuma energia proveniente da transformação do vento, ou seja, a energia eólica, porque o governo capacho agraciou o grande capital internacional com sua privatização.

O propósito dos golpistas do governo Bolsonaro e de entregar tudo, ou seja, não deixar pedra sobre pedra, no que se refere à Petrobrás, mas também, as demais estatais do país, ou seja, a política de terra arrasada do capacho do imperialismo e seus asseclas e, desta forma, o povo de conjunto que já está sofrendo as consequências, sofrerão ainda mais, bem como, os trabalhadores e seus familiares.

O adiamento da greve

Os petroleiros da Bahia tinham decidido iniciar uma greve recentemente, no entanto, a direção golpista da estatal, que tem como único objetivo que é o de entregar toda a Petrobras ao imperialismo, que até agora vem passando por cima de todos os direitos dos trabalhadores, com tomadas de decisões unilaterais, seguindo piamente as orientações do fascista Bolsonaro, bem como do Paulo Guedes, assim vem ignorando convenções coletivas fingiu concordar em abrir negociações, à medida que nada avançava e, que a raposa não ia deixar de pegar as galinhas, ou seja, não concordaram em realizar qualquer negociação que beneficiasse os trabalhadores, bem como, que recuassem da política de entrega, a direção do sindicato, no caso do Sindipetro/BA resolveu retomar a greve. No último domingo (07) mais quatro estados decidiram fazer o mesmo. Conforme artigo da Federação Única dos Petroleiros, Pernambuco e Minas Gerais também aprovaram pela greve e estão prestes a concretiza-la.

Intensificar

O exemplo da greve de 21 dias, em fevereiro de 2020 deve ser assimilado, ou seja, não há como dar qualquer crédito ao judiciário, braço direito do governo, que deu carta branca aos fascistas do governo para privatizar como e quando quiserem, sem que tenha de passar por outras instâncias dos três poderes, ou seja, sem passar pelo congresso, como fez o Supremo Tribunal Federal (STF). Por outro lado é preciso intensificar a greve, impulsionar a luta nacionalmente, todas as representações dos trabalhadores devem aderir à greve, além de ocupar as instalações, plataformas, etc.. É preciso que sejam unificadas todas as lutas, pois o ataque desferido pelo governo não é isolado, portanto, todos os servidores devem tomar a luta de Petrobrás como sua, bem como, as representações dos trabalhadores da iniciativa privada, os movimentos populares, etc..

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