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Mais uma obra de destruição

Como 10 anos de guerra imperialista destruíram a economia síria

Imperialismo espalha a miséria e sofrimento pelo mundo afora

O último dia 15 de março marcou os 10 anos do início do conflito que atualmente se desenrola na Síria. Para marcar a data as chancelarias dos Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Reino Unido emitiram uma nota conjunta publicada no sítio do Departamento de Estado estadunidense.

O documento, em síntese, além de lançar acusações contra o governo sírio, justifica a década de intervenção militar das potências imperialistas naquele país e promete que a ação intervencionista irá continuar. Também para marcar os dez anos do conflito o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) publicou dados dando conta de como a guerra afetou a infância na Síria. De acordo com o documento da UNICEF 90% das crianças sírias são de pendentes de alguma forma de ajuda para sobreviver. Além disso, 12 mil crianças foram de alguma forma vitimadas pela violência e pela grave crise econômica que se instalou no país.

Como exemplo, a cesta básica teve seu preço elevado em 230% e meio milhão de crianças abaixo dos cinco anos de idade têm problemas de crescimento por causa da má nutrição. O documento ressalta que quase 24,5 milhões de crianças estão fora da escola sem contar as 750 mil que se encontram refugiadas no exterior. Também milhares de crianças foram recrutadas por grupos armados para lutar no conflito.

Segundo estimativas do Banco Mundial entre 2011 e 2016 a Síria perdeu um total de US$ 226 bilhões no seu PIB. Segundo o Alto Comissariado pra Refugiados das Nações Unidas (ACRNU) após dez anos de conflito metade da população foi deslocada de suas moradias, 70% da população está na vivendo na pobreza, mais de 13 milhões necessitam de ajuda humanitária, 12,4 milhões têm carência alimentar, 5,9 milhões estão em situação carência habitacional e 9 entre 10 sírios estão vivendo abaixo da linha da pobreza. A população da Síria é de cerca de 17,8 milhões de pessoas (o país sofreu decrescimento populacional após o início da guerra).

Até 2011 quando se iniciou a intervenção imperialista a população síria gozava de um razoável bem-estar e era classificada como um país de renda média. Mesmo muitas pessoas de dentro do centro do poder até hoje não entenderam exatamente porque os Estados Unidos decidiram desestabilizar a Síria. Contudo a intervenção ianque naquele país não é novidade pois desde os anos 40 ele promove intrigas e golpes naquele país. O objetivo geral é perpetuar o domínio estadunidense no Oriente Médio.

Embora o governo Trump tenha anunciado sua intenção de retirar as tropas estadunidenses da Síria ele não manteve sua promessa provavelmente por pressão dos setores ligados ao complexo industrial-militar. Embora não tenha deixado claro quais são seus planos para a Síria é de se esperar que o governo Biden proceda a uma escalada militar.

Dada a sua política de aumento das tensões nos vários teatros onde o imperialismo flexiona seus músculos é mais que certo que a missão de destruição, balcanização e pilhagem que o imperialismo desenvolve na Síria tenha prosseguimento. Cabe aos setores que lutam contra o imperialismo desconsiderar as mentiras difundidas pela imprensa corporativa internacional. Esta procura caracterizar o que ocorre na Síria como uma guerra civil e acusa o governo legítimo da Síria como responsável pela catástrofe que ocorre ali. É mentira.

Os responsáveis pela tragédia na Síria são exclusivamente as potências imperialistas que ali como em cada canto do mundo implantam sofrimento e opressão, matérias primas de sua sobrevivência. A luta de resistência do povo sírio contra o ataque da frente imperialista merece o apoio dos trabalhadores.

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