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Eles venceram em 2016

Cinco anos do golpe dos “democratas” e 500 mil mortos

A situação atual de enorme desgraça social para a imensa maioria da população não é mais do que produto do golpe de Estado aprovado pela direita que agora se disfarça de "centro"

O País completou ontem cinco anos da aprovação pela Câmara dos Deputados do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), em 17 de abril de 2016. Em um ou dois dias deve ultrapassar a marca “oficial” – e super falsificada pelos governos – de 500.000 mortos na pandemia.

Não são coincidências. A situação atual de enorme desgraça social para a imensa maioria da população não é mais do que produto do golpe de Estado que aprofundou e acelerou a enorme decomposição social que o capitalismo em crise histórica impõe ao Brasil e a todo o Mundo.

Valendo-se do golpe, a direita “brasileira”, serviçal do imperialismo, impôs o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, fazendo retroceder como nunca a saúde pública, como todas as demais áreas de interesse social. A devastação da economia nacional impulsionou a maior onda de demissões da história do País, que se somou à destruição da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) para gerar um retrocesso de décadas na situação da maioria da classe trabalhadora. A fome voltou em larga escala e já superou a da famigerada época dos governos neoliberais de FHC e toda a corja tucana.

A cada novo recorde de mortos, com a chegada da terceira onda, e com o aumento se cessar do sofrimento do povo, com a disparada do desemprego, da fome e da miséria fica ainda mais evidente que a crise não vai passar “naturalmente” e que as “saídas” da burguesia golpista não representam alternativa real para a imensa maioria do povo. Não pode sobrar dúvidas – e um número cada vez maior de pessoas está convencido disso – de que não há outra alternativa que não seja mobilizar milhões de pessoas, multiplicar a força das mobilizações para parar a mão assassina da direita nas ruas, pondo fim ao regime golpista iniciado como o golpe de Estado que levou à derrubada da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, que nesta semana completou cinco anos da sua aprovação na Câmara dos Deputados, sob a direção das máfias políticas que hoje buscam se apresentar como “centro”, como o PSDB, MDB, DEM, PSD, Solidariedade etc.

Os golpistas de ontem, hoje não menos golpistas, se travestem de “democratas”, se rotulam de “centro” e até se chamam de progressistas. Mas suas marcas fatais estão gravadas na realidade nacional, no sofrimento do povo.

Eles nos venceram em 2016 e nos levaram ao retrocesso, ao caos, ao genocídio. É preciso e urgente derrotá-los. Todos eles não apenas a sua criatura, Bolsonaro. É preciso colocar para fora todos os golpistas.

Para tanto, é preciso fazer cada vez mais atos, cada vez maiores, opor a força do povo nas ruas, à força da direita e à mobilização minoritária (mas importante) da extrema direita, apoiada pelos militares, pelos setores mais decompostos da sociedade e, também pela burguesia para a consecução dos seus objetivos contra o povo, em uma situação de crise histórica do capitalismo no Brasil e no Mundo.

Para tanto, é preciso organizar o movimento, constituindo e fortalecendo  organizações populares capazes de impulsionar, e dar conteúdo à mobilização. 

Mais do que nunca, organizar o povo na luta contra Bolsonaro, os golpistas e o regime político de conjunto é decisivo; inclusive, para impedir (como se viu em 2013) que a direita se apodere das manifestações com sua política reacionária, com medidas de divisão e censura no interior do movimento, que levem à sua derrota.

Deixar para trás todo tipo de concepção reacionária que se abateu sobre o movimento em anos anteriores, originárias da direita e adotadas por setores da esquerda, como desviar mobilização para os eixos que interessam a setores da direita, como é o caso do “não vai ter Copa” e até mesmo a posição fascista de “sem partido” e “abaixa a bandeira”, ou seja, a tentativa de calar os setores organizados do movimento de luta dos explorados e o abandono da cor tradicional da luta dos explorados, o vermelho, para torná-lo mais palatável e passível de submissão por setores da direita. Aspectos que refletem a política de derrotas de submissão da luta do povo que dos que defendem a chamada frente ampla, a política de colaboração e capitulação diante da burguesia golpista e seus partidos.

Contra os cinco anos de golpe, contra o regime genocídio por ele implantado. Amanhã todos às ruas!

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