Recentemente, o governo imperialista estadunidense incluiu a Bolívia e a Venezuela em sua lista negra antidrogas. Os Estados Unidos afirmaram que ambos países latino-americanos não cumprem com os seus “deveres” na luta contra o tráfico de drogas.
Em La Paz, o ministro do interior boliviano, Eduardo del Castillo, retrucou os norte-americanos colocando que é uma decisão unilateral que inclusive contrasta com outros relatórios produzidos pela União Europeia e pelo Escritório das Nações Unidas sobre drogas e Crime.
“um relatório unilateral que está muito longe da realidade boliviana”, afirma Eduardo del Castillo
Na Venezuela, o chanceler Félix Plasencia também criticou a posição reacionária dos imperialistas.
“A Venezuela rejeita veementemente a prática ilegal e ilegítima dos Estados Unidos de se fazer passar por uma polícia supranacional de estados soberanos e independentes, refletida neste memorando sobre os principais países produtores de drogas ilícitas ou países importantes de trânsito de drogas para o ano fiscal de 2022”, disse Félix em comunicado.