O governo Joe Biden, por meio de seu Departamento de Segurança , renovou os pedidos de extradição ao Reino Unido para julgar o criador do Wikileaks Julian Assange, sob as leias americanas. A informação foi dada pelo jornalista investigativo James Risem, do The Intercept.
Assange vem sendo vitima da perseguição da justiça americana por ter revelado os crimes imperialistas praticados pelos órgãos de espionagem dos Estados Unidos. Acusado de ter violado a Lei de Espionagem, Assange pode pegar 175 anos de prisão. A ameaça ao ativista é uma ameaça também ao jornalismo investigativo.
A perseguição contra Assange surgiu nos governos democratas de Obama-Biden, que o acusaram, juntamente com mais nove jornalistas, por seu trabalho com documentos ditos “confidenciais” pelos americanos, pois revelavam crimes de guerra, detalhes da política secretas dos Estados Unidos e vários ataques às liberdades democráticas.
Ao denunciar os crimes do imperialismo americano, Assange foi considerado um “criminoso”, inimigo do imperialismo, que quer julgá-lo de forma ditatorial para que intimide outros jornalistas investigativos para não revelar as barganhas e corrupções da diplomacia americana. O pedido de extradição feito pelo governo “democrático” de Biden acontece juntamente no mesmo momento que o governo recrudesceu suas atividades militares na Síria.
As acusações contra Assange por parte do governo americano pode deixar mais clara a perseguição e contradição do governo. Os “crimes” dele são semelhantes aos do jornal The New York Times que publicou várias revelações do presidente. O jornalista sofre também várias violações no que se referem a um julgamento justo. Em 2020, foi divulgado que mesmo as conversas de Assange com seu advogado eram grampeadas pela empresa que fazia a segurança do prédio da embaixada equatoriana em Londres, a serviço – naturalmente – do imperialismo.
A luta pela liberdade de Assange é uma luta internacional contra os ataques à liberdade de expressão e ao jornalismo investigativo. É um enfrentamento direto contra as arbitrariedades do imperialismo, agora mais intensificadas com a chegada de Biden ao poder, ano contrario de que foi divulgado durante a campanha eleitoral, que colocou Biden como o mal menor diante do fascista, espantalho, o republicano Donald Trump .
É preciso lutar pela retirada de todas as acusações imperialistas contra Assange, pela anulação de todos os processos que o acusam de terrorista e por sua liberdade. Os direitos democráticos dele, o respeito ao jornalismo investigativo e a apuração de todos os crimes praticados pelos Estados Unidos são do interesse de todos os países oprimidos pelo imperialismo.