Joe Biden, na sua festa de inauguração como governante eleito a presidente dos Estados Unidos, incluiu na sua lista de convidados, o falso embaixador venezuelano em Washington, Carlos Vecchio, nomeado pela falsa Assembleia Nacional, a única reconhecida pela Casa Branca, e comandada pelo golpista Juan Guaidó, que também, nos EUA, é o presidente responsável pela Assembléia, muito embora já tenha perdido o mandato, depois de derrubado por uma articulação de Maduro, e que redundou na sua descontinuidade à frente da casa legislativa.
O fato de Vecchio, o embaixador fake do Guaidó, ter sido convidado para posse, confirma a farsa propagandeada na campanha presidencial de que Joe Biden seria um progressista, um democrata, e um humanista, e mostra bem como será o seu governo com relação à Venezuela e aos países da América Latina: vai continuar ou mesmo aprofundar o golpismo/intervenção para derrubar Maduro, todo o ataque criminoso ao povo venezuelano com bloqueio econômico, impedimento de compra de comida e remédios, e a promoção da derrubada dos governos cubano e nicaraguense. Aliás, como ele mesmo e a Kamala Harris já haviam dito antes, e que agora se confirma.
O Embaixador Vecchio representou nos Estados Unidos o governo encarregado das várias tentativas de golpe na Venezuela, e a ponte do imperialismo norte americano, que chegando na Venezuela, se soma à turma de Guaidó, e é financiada para se opor ao regime chavista, desde a sua nomeação em 2019. São esses que participam de reuniões do alto escalão em Washington, tanto na Casa Branca, como no departamento de Estado, para avançar na articulação dos planos de invasão na Venezuela, ou de provocar uma nova revolução colorida, apesar das investidas anteriores mal sucedidas.
Vecchio e Guaidó, cúmplices na entrega de seu país ao imperialismo, apoiaram e auxiliaram Trump em todas as investidas durante os quatro anos de sanções e embargos econômicos, e agora, com o novo governo, também se associam à Biden, cuja investida promete ser mais dura ainda, o que deve ser formulado com o novo Secretário de Estado, Antony Blinken, e o Assessor de Segurança Jacob Sullivan.
A julgar pela campanha eleitoral iniciada em novembro, e que tinha pesquisas confirmando o amplo apoio popular aos candidatos chavistas agregados na coligação “Gran Polo Patriótico, Alianza Venezuela Unida y la Alternativa Popular Revolucionaria”, e encabeçado pelo Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) de Maduro e Chávez, e que obteve, por todo o seu esforço, a confirmação na vitória nas eleições, com apoio maciço de 70% do eleitorado, o povo venezuelano dá mostras de que, na dura batalha contra o imperialismo, se depender deles, Guaidó e a Cia vai precisar se esforçar muito mais ainda para derrubar o Chavismo e o governo.
E não é pouco o esforço e as investidas imperialista impostas à Venezuela, representando um golpe pesado o embargo econômico à população, seguido pelos demais países imperialistas. Mesmo assim, a população venezuelana deixa claro que prefere superar tudo isso, do que aceitar o retorno da direita oligarca e monopolista, que é o que acontecerá com o golpe de estado.