A “reforma” da Previdência aprovada pelos golpistas, medida essa que é o maior ataque já realizado contra a classe trabalhadora na história do país, faz as suas primeiras vítimas no Banco do Brasil.
Os prepostos, do governo ilegítimo/fascista Bolsonaro, à frente da direção do BB soltaram um comunicado aos seus funcionários no qual informam que o BB passou a aplicar a regra do INSS para aqueles trabalhadores que solicitarem a sua aposentadoria ao instituto de previdência pública e terão, automaticamente, rompido sumariamente o vínculo empregatício com o banco.
Conforme o texto da “reforma” a norma não atinge aqueles que já estavam aposentados e continuam trabalhando no banco.
Mais essa medida, de ataque aos trabalhadores, reflete bem a política de terra arrasada da direita golpista contra os trabalhadores, para beneficiar os banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais com a transferência dos recursos dos trabalhadores para esses parasitas.
Com o processo do golpe através da farsa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, abriu-se as porteiras para liquidar com os direitos dos trabalhadores. Nos bancos públicos os ataques aos bancários são gigantescos: arrocho salarial, descomissionamento, aumento nos planos de saúde, inflação, etc., a cada dia que passa os bancários são levados ao desespero financeiro para manter, minimamente, as suas já precária condições de vida.
Os bancários dos bancos públicos, em especial os trabalhadores do Banco do Brasil que, após adquirir o seu direito de aposentar pelo INSS, na sua grande maioria ficavam obrigados a continuar trabalhando, não por prazer, lógico, mas para complementar os seus miseráveis rendimentos; com a aposentadoria, esses trabalhadores deixam de receber benefícios que ajudam a complementar os seus parcos rendimentos, tais como vale refeição, cesta alimentação, Participação nos Lucros e Resultados, adiantamento de férias, para os mais antigos conversão em espécie da licença prêmio, dentre outros.
Agora, com a famigerada “reforma” da Previdência os trabalhadores estão obrigados, ou a se aposentar com a perda de vários benefícios, com os salários praticamente congelados (vide o que o transloucado Ministro da Economia, Paulo Guedes, fez com o reajuste do salário mínimo), ou continuar trabalhando até morrer.
Com o golpe os capitalistas e banqueiros e seus governos partiram para uma gigantesca onda de ataques à classe trabalhadora e a população em geral, que só pode ser barrada por meio de uma mobilização geral dos trabalhadores, liderados pela classe operária e suas organizações de luta. Uma mobilização que coloque abaixo o regime dos ladrões do povo em favor dos bancos e grandes capitalistas internacionais: Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais já.