O presidente golpistas do Banco Santander, Sérgio Rial, não para de aumentar os ataques aos seus funcionários. Depois de declarar para toda imprensa capitalistas que planeja demitir 20% do seu quadro funcional, que hoje conta com mais de 47 mil trabalhadores, atingindo cerca de 9.500 funcionários e suas famílias e, justamente num momento de uma enorme crise econômica, que se agravou devida a pandemia do coronaírus, agora Rial afirmou, em entrevista transmitida ao vivo no último dia 26, realizada pelo próprio banco, que “estuda qual a melhor maneira de implementar o home office para seus funcionários e que uma das condições em avaliação para o modelo seria a “abdicação voluntária” de benefícios ou de uma porcentagem do salário por parte dos funcionários.” (Yahoo finanças 26/06/2020), e justifica, cinicamente, que tal diminuição se daria “uma vez que gastaria menos tempo e dinheiro par ir até a empresa” e, vai além com a sua tradicional da cara de pau em argumentar que “se tudo isso te poupa tempo, você deixa de gastar com combustível, tua vida fica mais fácil até sob o ponto de vista econômico, por que não dividir algumas coisas dessas com a empresa? Por que não pode ser um voluntário com a abdicação de algum benefício, de algum salário? Desde que seja voluntário”. (Idem)
Quem é o louco que acredita que um banqueiro privado, principalmente um banco de um país imperialista, que sistematicamente ataca os trabalhadores, com corte de salários, demissão em massa, descomissionamento, fechamento de agências, obrigando os trabalhadores a trabalharem nos finais de semana sem que recebam hora extras, etc. etc. e etc., que está pouco se lixando, tanto com os seu funcionários quanto à população que se aglomera nas porta das agências, em plena crise da pandemia, sem que seja providenciado as devidas medidas de segurança sanitária, estaria preocupado como os interesses dos seus trabalhadores!?
Chamar os trabalhadores a dividir os seus, já miseráveis, salários com o banco é uma declaração digna dos piores salafrários. Como dividir o salários com o patrão cara pálida! Os banqueiros sistematicamente, ano após ano, se recusam, nas campanhas salarial da categoria, a reajustar os salários dos trabalhadores, nem repor a inflação eles querem dar, só na base da pressão da greve que resolvem por a mão no bolso na maior choradeira.
Quando o salafrário Rial diz para o bancário dar parte do seu salário “voluntariamente” para os banqueiros, traduz-se em uma imposição, já que aquele que se recusar logicamente levará um pé na traseira, conforme acontece sistematicamente no banco. Aquele que se atreve a não se submeter à política do “voluntarismo” do banco irá arcar com as devidas medidas do banco, ou seja, demissão.
As declarações do golpista Rial, nada mais é do que um ataque que a direção do banco já vem planejando em relação ao trabalho em home office, na verdade o presidente do Santander é mais um porta voz dos banqueiros que vêm dando declarações sistemáticas em relação ao trabalho remoto. Recentemente a direção do Banco do Brasil propagandeou que pretende, após a pandemia, deixar 10% dos seus funcionários que hoje se encontram trabalhando em casa. Banco Bradesco e Itaú também já deram declarações no mesmo sentido.
A manifestação do banqueiro do Santander é mais uma demonstração das verdadeiras intenções desses parasitas em sacrificar, ainda mais, os trabalhadores com o objetivo de aumentar os seus lucros.