Não há limites para os crimes do governo Jair Bolsonaro contra a classe trabalhadora brasileira. Em meio a pandemia do coronavírus, com o governo fascista sujando suas mãos de sangue com os milhares de mortos pelo Covid19, este crime fica ainda maior ao esconder os dados do verdadeiro número de contaminados e mortos no país, mas também ao esconder o mar de trabalhadores desempregados a cada dia.
De acordo com os dados sub – mensurados do Ministério da economia mais de 804 mil pessoas perderam o trabalho entre março e abril e recorreram ao seguro-desemprego durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil. Mas de acordo com o ministério fascista cerca de 200 mil desempregados ainda não pediram o auxílio por conta do isolamento social. O que fará o país contabilizar 1 milhão de desempregados a mais em apenas dois meses.
O governo inimigo de morte do povo desconsidera totalmente a crise, veja as declarações de membros do governo. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys: “Havia uma preocupação com a explosão do seguro-desemprego, mas não verificamos isso. Verificamos que o número de pedidos ainda é razoavelmente estável. Há um ligeiro aumento, mas não é nenhuma explosão”, classificando o balanço como uma “notícia boa”, pois as políticas do governo estariam surtindo efeito.
Outro golpista, o secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco mantém a mesma linha, “Os dados estão absolutamente positivos. Claro que temos um aumento do desemprego, mas o Brasil está conseguindo preservar muitos empregos”, colocando que 4,2 milhões de trabalhadores já fizeram acordos conforme a Medida Provisória 936, que permitiu a suspensão do contrato de trabalho e a redução do salário nesse momento de calamidade pública.
Na ausência criminosa de dados oficiais, escondidos, com a cafajeste alegação de que as empresas não repassam o número efetivo de atingidos pelo desemprego, os números do seguro-desemprego mostram que ao menos 5 milhões de trabalhadores formais tiveram seus empregos prejudicados de alguma forma, além do número de um milhão de demitidos, outros 4,3 milhões de trabalhadores formais tiveram o contrato suspenso ou jornadas e salários reduzidos por até três meses. Tudo isso como resultado da Medida Provisória (MP) 936que favorecem as empresas a continuarem demitindo, pagando a multa reduzida determinada pela MP.
Os trabalhadores precisam agir em legítima defesa contra o governo que mata pela fome e pela doença. É necessário sair às ruas e por abaixo todo governo assassino de Jair Bolsonaro, começando pelo primeiro de maio, apoiando o ato presencial de luta pelo Fora Bolsonaro do Partido da Causa Operária, que mostrará educativamente a necessidade de se mobilizar para defender as nossas próprias vidas. Fora Bolsonaro! Viva o 1° de Maio da Classe Operária Mundial!