Da redação – Os trabalhadores petroquímicos da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (FAFEN-PR) realizam, neste momento, um ato no auditório do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Curitiba.
Eles se deslocaram da fábrica, localizada na cidade de Araucária – e que está paralisada e ocupada desde o final de janeiro -, até a capital paranaense para realizar esse ato, que conta com o apoio dos petroleiros que estão em greve.
O ato decorre da audiência de mediação sobre as demissões na FAFEN-PR, na qual os desembargadores do TRT e os dirigentes bolsonaristas da Petrobras tentarão impor um acordo ao Sindicato dos Petroquímicos do Paraná e ao Sindicato dos Petroleiros do Paraná e de Santa Catarina para colocar um fim à greve.
Por isso a importância da mobilização e de encher o auditório do TRT, para que a base petroquímica e petroleira pressione para que a greve continue, contra a intimidação dos patrões e do Judiciário.
Os trabalhadores da FAFEN-PR foram os que desencadearam a greve nacional dos petroleiros. Em janeiro, a Petrobras anunciou – sem avisar aos trabalhadores da fábrica – o fechamento na FAFEN-PR e a demissão de mais de mil operários. Revoltados, eles cruzaram os braços e ocuparam a fábrica, sendo seguidos a partir do dia 1º de janeiro por mais de 20 mil petroleiros em mais de 100 unidades da Petrobras em todo o País.