Para o governo ilegítimo/fascista Bolsonaro e seus prepostos a frente da direção da Petrobras não há limites para levar adiante a política de liquidação da empresa, com vista a sua privatização.
A medida mais recente e, até o momento a mai inusitada, é a venda, através de leilão, das plataformas P-VII, P-XII e P-XV, ancoradas na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, classificadas como “sucatas”. A informação foi divulgada na última segunda-feira (25) no Diário Oficial da União.
O governo, capacho dos países imperialistas, está se aproveitando do momento da pandemia do coronavírus para aumentar a ofensiva reacionária da entrega do patrimônio nacional.
Ainda no mês de maio, no seu começo, a direção da Petrobras havia anunciado a venda de quatro usinas termelétricas, três no polo de Camaçari (BA) e outra em Canoas (RS) e, agora, com a divulgação do leilão de três plataformas se somam, através da política de entrega dos seus ativos, à BR Distribuidora, TAG, Liquigás, refinarias, etc.
Estão vendendo a Petrobras em pedaços a preço de banana, para logo em seguida liquidar com a empresa.
É a mesma política privatista da famigerada era FHC (PSDB) de entrega, para os capitalistas, nacionais e internacionais, as partes boas das empresas e o governo (diga-se a população brasileira) arcou com a parte “podre”, ou seja, os prejuízos.
A única forma eficaz de luta neste momento para impedir os ataques e a entrega das estatais ao capital estrangeiro, ao imperialismo, é a intensificação das mobilizações é organizar uma greve geral das empresas estatais. A vitória dos trabalhadores somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as privatizações das estatais e barrar a entrega do patrimônio do povo brasileiro pelo governo golpista, capacho dos banqueiros e capitalistas estrangeiros.
É preciso lutar para impedir esse processo de destruição nacional realizado pela direita golpista. É preciso juntar-se ao clamor popular que exige nas ruas o fim do governo. As organizações dos trabalhadores e suas lideranças devem levantar a palavra de ordem que toma conta das ruas: Fora Bolsonaro e todos os golpistas.