No último sábado (04), dia da independência dos EUA, um grupo de cerca de 500 negros fortemente armados marchou pelo Stone Moutain Park, no estado da Geórgia, sul dos EUA, no conhecido por ser o berço de uma das maiores organizações racistas dos EUA e que promove abertamente o ódio e crimes contra negros, imigrantes, LGBTQ, judeus entre outros.
O grupo, intitulado NFAC (“Not Fucking Arround Coalition”, “Coalizão Não Estamos de Sacanagem”, em uma tradução livre), marchou até o monumento esculpido em homenagem a líderes dos confederados na guerra civil escravagistas e defensores fervorosos, Jefferson Davis, Robert E. Lee e Stonewall Jackson, esculpida em baixo relevo numa montanha de granito de nove andares de altura. O grupo exige a sua remoção, sendo que o local é palco de frequentes reuniões e discursos de milícias fascistas de extrema direita.
Nos discursos militantes do movimento afirmaram em diversos momentos:
“Somos uma milícia preta. Não somos manifestantes. Não viemos cantar, não cantamos. Não é isso que fazemos”
“Queremos mudanças que realmente nos ajudem permanentemente, não queremos [nenhuma] pequena mudança, queremos uma mudança real”
“É vida ou morte aqui, é por isso que estamos aqui, dia após dia, praticando nossa Segunda Emenda, exatamente como os brancos”
“Não permitiremos o assassinato de outra pessoa preta, seja por brancos ou pretos”
Armed Black Americans showed up DEEP in Stone Mountain #Georgia today for the #4thofjuly
✊🏾✊🏾🇺🇸🇺🇸 pic.twitter.com/ywwxnF1CXu
— Tariq Nasheed 🇺🇸 (@tariqnasheed) July 5, 2020
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