As mobilizações antirracismo que vem ocorrendo nas últimas semanas em várias cidades dos Estados Unidos, logo após o George Floyd, um homem negro de 46 anos, assassinado covardemente por um policial branco, no dia 25 de maio, em Minneapolis. estão sendo apoiadas pela categoria cultural, especificamente, em solidariedade aos manifestantes, o setor industrial da música estão parando seus negócios nesta terça feira, dia 2 de junho, exigindo o fim do racismo, uma mudança social estrutural e a violência racial. Grandes marcas da música, se uniram à iniciativa #TheShowMustBePAused, “o show deve parar”, como Atlantic Record, Capitol Music Group, Warner Records, Sony Music e Def Jam, entre várias outras empresas.
O produtor Quicy Jones, foi um dos entre vários artistas que se posicionaram diante o caso: “É difícil saber o que dizer, pois estive lidando com o racismo toda minha vida. Dito isto, por Deus, é hora de enfrentá-lo de uma vez por todas”. Disse o produtor em um comunicado. Quicy Jones também se manifestou dizendo: “Como guardiões da cultura, é nossa responsabilidade não apenas nos unir para celebrar as vitórias, mas também para os apoiar uns nos outros durante uma derrota”. A Columbia Record declarou que terça feira não será “um dia livre, mas um momento para encontrar formas de avançar na solidariedade”. A empresa também afirmou que “Quem sabe que com a música desligada, realmente possamos escutar”.
Como na música, mas como também toda cultura norte-americana tem a maioria de sua influencia vinda dos negros, dos seus costumes, da sua forma de viver. Toda moda que é vendida para o exterior, como roupas, destaques do esporte, mas principalmente a música, tem grande influência da cultura negra norte-americana, embora pareça que tenha influência dos brancos sem graça, falsos moralistas, que na verdade só copiam aquilo que tem de bonito, da arte dos negros e ainda lucram com isso.
“Vou botar minha cabeça em alguma linha solitária da estrada de ferro, tomara que o trem das duas e dezenove acalme minha mente”, Blues da Estrada de Ferro. É triste, mas é um sentimento sentido pelos negros desde que foram forçados a virem para as Américas e serem escravizados, trabalhando de maneira brutal, sofrendo a mesma violência que vimos na semana passada. Uma violência gratuita e que agora precisa ser parada, o estopim já foi dado, a questão agora é onde isso vai parar, porque agora que começou, o que se espera é que chegue até o fim, sem mais espera e tolerância. Os inimigos do povo precisam ter o que merecem.