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Metalfrio demite 500 operários no Mato Grosso do Sul

Os dirigentes sindicais têm que deixar de lado a quarentena, imitando os patrões e abrirem imediatamente as portas dos sindicatos para debaterem os problemas dos trabalhadores

Os patrões da indústria metalúrgica Metalfrio, de Três Lagoas, município de Mato Grosso do Sul, está reduzindo drasticamente o seu quadro de funcionários, na última quarta-feira (20) foram suspensos o contrato de trabalho de funcionários da empresa.

Conforme sitio Midiamax de ontem (22) a fábrica tinha 900 funcionários, já demitiu 500 trabalhadores no início de abril.

Desta vez, segundo a Metalfrio, os termos da suspensão se deu através da Medida Provisória 936/2020, que suspende os contratos de trabalho por até 60 dias, reduz os salários dos operários em até 75% e, após o prazo estipulado pela MP, ficam livres para demitir, pois não há nenhuma menção de qualquer clausula a esse respeito.

A empresa cinicamente destacou que a medida foi tomada em função da queda na demanda, que forçou a companhia a tomar medidas de ajuste em sua capacidade produtiva. Assim, desde o último dia 20, a fábrica suspendeu temporariamente as atividades na produção.

Com a medida tomada desde o inicio de abril pela Metalfrio, que reduziu de 900 trabalhadores que existiam, para 400 deixa os seus funcionários, quando terminar o prazo estipulado de 60, apreensivos e incertos quanto ou retorno ao trabalho.

Por parte do Sindicato dos Metalúrgicos de Mato Grosso do Sul, a exemplo de vários outros espalhados pelo Brasil, quando os patrões em plena pandemia do coronavírus decidiram pela demissão de mais da metade do quadro de funcionários da Metalfrio, nada fizeram, agora com a imposição da MP 926/2020 preferiram acatar as imposições dos patrões, numa capitulação sem tamanho preferiram ficar em casa de quarentena, enquanto os trabalhadores ficam com uma mão na frente e outra atrás, portanto sem que haja nenhuma resposta a esse brutal ataque aos trabalhadores, que poderão, com essa medida deixar os trabalhadores numa situação de penúria, de fome, pelo fato do rebaixamento dos salários, podendo esses operários serem alvos mais fáceis e morrerem pela fome e pelo coronavírus.

Os dirigentes sindicais têm que deixar de lado a quarentena, imitando os patrões estão fazendo e abrirem as portas dos sindicatos e debaterem com os trabalhadores os problemas, bem como, proporem imediatamente a greve na categoria. Os trabalhadores não devem ser os responsáveis pela crise que os próprios patrões e seu governo criaram, portanto não devem pagar por ela, mas os patrões.

É necessária a criação de comitês de fabrica para discutir e tirar medidas contra a atitude genocida dos patrões. É fundamental, também a criação de conselhos populares para debater e tirar propostas concretas entre os trabalhadores, seus familiares e o conjunto da população explorada diante da atual situação do coronavírus.

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