Desde o início da pandemia e, logo na sequência, o fechamento das escolas em março de 2020, muitos prefeitos e governadores tem obrigado professores e demais funcionários das escolas voltarem ao trabalho, mesmo sem aluno.
Os funcionários e professores da Educação de Coronel Fabriciano, no interior de Minas Gerais, foram obrigados a voltar para as escolas pelo prefeito, Marcos Vinícius da Silva Bizarro (PSDB), mesmo sem alunos. O resultado é que um professor está em coma e mais de 30 trabalhadores contaminados pelo Covid-19.
Isso mostra que a política que está sendo defendida por diversos governadores é uma política genocida, pois mesmo sem alunos o número de infectados é alto, isso vem ocorrendo em diversas cidades, como no Paraná onde os professores estão fazendo regime de plantão para entregar atividades presenciais para os alunos sem internet.
É preciso que os funcionários da educação, os professores, pais e alunos se organizem em uma campanha contra a reabertura das escolas, pois a realidade já mostrou que as escolas serão um foco de contaminação e consequentemente as crianças vão levar o vírus para as suas casas e vice-versa.
É preciso organizar a categoria de forma nacional pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), pois a volta as aulas vai representar um aumento gigantesco no número de infectados. A palavra de ordem deve ser: volta as aulas, somente com a vacina e o fim da pandemia.
É preciso que os professores iniciem uma greve, pois existem muitos, como nessa cidade, que tiveram que voltar a trabalhar e ficar expostos horas ao vírus, sem equipamentos de segurança, pois não é fornecido pelo governo.
Por uma mobilização para colocar em xeque os governos golpistas e sua política genocida. Governadores que estão preocupados em salvar a economia e reabrir as escolas, pois vêem as escolas como depósitos de crianças. Fora Bolsonaro e todos os golpistas. Não a reabertura das escolas.