Bandido bom é bandido morto, o mantra entoado pela direita fascista, tem sua razão de ser, com a disseminação da epidemia nos presídios brasileiros, é um genocídio anunciado, tendo o Brasil a terceira maior população carcerária do mundo.
O Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), denuncia que a superlotação das unidades prisionais se tornou uma fonte de proliferação de doenças infectocontagiosas muito antes da chegada da epidemia, situação que vai piorar muito mais na atual circunstância.
No Rio de Janeiro e no Distrito Federal, a situação nos presídios e temerária. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) confirmou, na quinta-feira (9), um detento do Complexo Penitenciário da Papuda testou positivo para o coronavírus.
No Rio de Janeiro, após a confirmação de um diretor internado em estado grave com a covid- 19 e de ter mais de cem agentes afastados, correlacionado a situação de insalubridade do sistema carcerário e a convivência próxima entre presos e os agentes pode ter um resultado desastroso.
Diante do fato nocivo, que muitos presos possuem outras doenças que podem acelerar a transmissão da doença dentro das unidades. O resultado dessa equação não pode ser outro senão um resultado desastroso. A expectativa realmente é de que se tenha uma alta contaminação pela covid-19 dentro dos presídios e que haja uma carnificina na população carcerária.
A mortandade nos presídios será o maior genocídio orientado e consciente dos governos direitistas de Witzel e Ibaneis, na verdade o sistema carcerário no Rio de janeiro e em Brasília e em todo território nacional são campos de concentração para exterminar a população pobre, que diante das contradições sociais, estão presas.
Esta condição de superlotação dos presídios, e transformar as unidades carcerárias em cemitérios, por manter nesta situação os presos diante da crise epidêmica, quando os governos fascistas deveriam soltar todos os presos não perigosos e com prisões provisórias.