O Partido da Causa Operária se reuniu na tarde deste sábado e decidiu manter o chamado para o ato contra o fascismo e pelo fora Bolsonaro para a Avenida Paulista, domingo, às 14 horas.
Na noite da sexta-feira, dia 5, o poder Judiciário, em mais uma decisão ditatorial, proibiu manifestações na avenida Paulista, em São Paulo. Usando como pretexto a “violência”, a decisão vem na esteira da política que a direita golpistas defendeu durante a semana se opondo ao enfrentamento entre os militantes da esquerda e das torcidas e a extrema-direita bolsonarista, que só não foi escorraçada da Paulista no último domingo porque contou com a cobertura da polícia.
Usando como desculpa essa decisão ilegal do Judiciário, o ato contra o fascismo que estava marcado para a Avenida Paulista foi transferido de uma hora para outra para o Largo da Batata, tendo como principal nome o ex-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, que utiliza a Frente Povo Sem Medo para tomar tal decisão.
Boulos, que não fez parte do movimento das torcidas e que defendia “ficar em casa” enquanto assina manifestos com a direita inimiga do povo como FHC, Rodrigo Maia e Luciano Huck, direita esta que inclusive ajudou a eleger Bolsonaro, agora quer tomar conta do movimento.
Está claro que o ato no Largo da Batata visa proteger os bolsonarista e o próprio governo Bolsonaro, que sofreriam uma derrota gigantesca com mais um ato na Paulista muitas vezes maior e confrontando a extrema-direita.
Por isso, o Partido da Causa Operária decidiu manter o ato na Paulista. Os militantes do PCO estarão concentrados na Praça do Ciclista, a partir das 14 horas. É preciso mostrar que é possível enfrentar o Judiciário e fazer um ato de verdade, que coloque em xeque a extrema-direita.
Em São Paulo, o ato é na Paulista, às 14 horas, neste domingo!