Como já era esperado das empresas capitalistas, os preços abusivos com itens essenciais diante da pandemia do Covid-19 já começaram a ser praticados no Brasil. Produtos como máscaras e álcool em gel têm sido verificados com um aumento de preço de até 4000%, tanto no comércio, quanto nas empresas que vendem os produtos para hospitais.
O Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro está passando por serias dificuldades, pois as empresas que vendem insumos como mascaras e medicamentos estão cobrando até 4000%, essas mesmas empresas preferem vender para a iniciativa privada.
Com a pandemia os hospitais estão gastando mais com esses utensílios de primeira necessidade, pois requer mais precaução em relação a uma doença e um vírus pouco conhecido.
Um absurdo, isso mostra que para os capitalistas o que importa são seus lucros e suas vidas, não se importam em deter essa pandemia, querem é lucrar cada vez mais com a miséria do povo.
Essa prática da especulação de preços em momentos de crise ou consumo um pouco acima do normal de itens é recorrente na economia capitalista, onde empresários e comerciantes aumentam astronomicamente os preços de produtos importantes para a população, alegando o aumento da procura e também forçando que exista um desabastecimento para justificar suas práticas desonestas em favor do lucro próprio.
Numa crise capitalista e de saúde que é o caso do Covid-19 fica praticamente impossível que apenas órgãos como o Procon possam fiscalizar e autuar estabelecimentos que estejam se aproveitando do sofrimento do povo, afinal é algo que se alastra em todo o país, não somente em grandes centros urbanos.
O Hospital do Rio de Janeiro,mostra como a saúde está abandona e sucateada, nos hospitais faltam insumos de primeira necessidade regularmente, com a pandemia isso aumentou exponencialmente. Isso podemos perceber com o alto grau de contaminação dos profissionais da saúde.
Diante desse absurdo, é necessário criar os comitês anti-especulação para fiscalizar de perto as práticas abusivas de comerciantes e empresas. A população trabalhadora deve se organizar para que não sejam vítimas do capitalismo até mesmo em momentos tão difíceis. A organização popular é necessária para a derrubada do governo golpista e que seja feito um governo dos trabalhadores que atenda as necessidades daqueles que mais precisam, seja em momentos de crise ou não.