Em plena pandemia mundial do novo Coronavírus que colocou todo o globo em alerta e está levando à morte milhares de pessoas, as escolas cívico-militares seguem funcionando regularmente nos estados de Santa Catarina, Distrito Federal e Pernambuco.
Ao contrário da orientação da maioria dos órgãos mundiais que, assim como o Partido da Causa Operária, pautaram a suspensão das atividades escolares e universitárias que, além de conter grupos de risco, põe em risco ao contágio as pessoas dos círculos de convivência dos estudantes – pais e avós com mais de 60 anos, algumas unidades seguem em abertas.
A denúncia ao funcionamento das unidades proveio do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) que, por meio do Ministério Público Federal (MPF) e da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), pressionou o Ministério da Defesa a dar uma resposta ao risco de vida posto aos estudantes e seus familiares.
O Ministério de Defesa, bem como o governo federal, ainda não deram seu parecer. O caso prova, indeferivelmente, que a ordem e funcionamento das instituições militares não refletem os anseios da população brasileira. Por em risco a população e os estudantes ao contágio do Covid-19 mostra não somente irresponsabilidade e inconsequência das escolas militares, mas trás a tona o caráter fascista da instituição.
O funcionamento desconexo às leis, à orientação das organizações populares e às instituições nacionais e internacionais de saúde neste momento de crise de saúde mundial, é, claramente, a mostra do fascismo, a imposição de um regime alheio às necessidades dos estudantes e da população.
Assim como a Sinasefe, é necessário denunciar todas as instituições de ensino que não estão respeitando a suspensão das atividades, paralisar e suspender o funcionamento até que a situação se enquadre em uma zona segura ao povo brasileiro.
É urgente a necessidade do combate à política genocida que o governo federal, golpista e fraudulento, de Jair Bolsonaro. É urgente a derrubada do regime golpista concomitantemente com a formação de conselhos populares para pressionar pelo investimento massivo na saúde pública brasileira.