Desemprego

Principal empresa de turismo do país demite em massa na Bahia

O caso das demissões na CVC é mais um dentre tantos outros que já estão acontecendo, e irão acontecer, devido à crise de saúde e econômica no país

Uma das maiores empresas operadora na área de turismo no Brasil, CVC, na última segunda-feira (31) anunciou a demissão de cerca de 280 trabalhadores lotados na cidade de Porto Seguro em acordo com uma de suas subsidárias, na Bahia.

O anuncio foi feito por um dos diretores no pátio da empresa para, agora, os seus ex-funcionários que foram jogados no olho da rua com a esfarrapada justificativa de “indefinições no cenário econômico”.

“A empresa alega indefinições no cenário econômico, no futuro, e incertezas de cumprir com suas obrigações, até mesmo, como saldar salários de seus colaboradores; o que a levou optar pela rescisão”, e completa, “A empresa lamentou a decisão, mas argumentou que foi a única forma para garantir o pagamento das obrigações sociais a todos”, disse o diretor da empresa. (site JOJÔnotícias 01/04/2020)

Agora os 280 trabalhadores da CVC lotados na cidade de Porto Seguro irão se somar aos 14 milhões de desempregados oficiais e 6 milhões que desistiram de procurar emprego mesmo antes da pandemia do coronavírus e os cerca de 40 milhões de trabalhadores informais que estão sendo obrigados a ficar em confinamento sem que tenha qualquer tipo de rendimento para manter a sua sobrevivência e de seus familiares.

O caso das demissões na CVC é mais um dentre tantos outros que já estão acontecendo, e irão acontecer, devido à crise da pandemia e econômica no país. As demissões terão um aumento vertiginoso. Dados demostram que no próximo período cerca de 5 milhões de trabalhadores, no Brasil, perderão os seus empregos ou terão os seus rendimentos reduzidos.

No caso da CVC, uma grande empresa, a exemplo de tantas outras, a prioridade é manter os seus privilégios sob o flagelo de desemprego da classe trabalhadora. Querem garantir o seus às custas da miséria dos trabalhadores. Quando em períodos de normalidade se recusam a reajustar os salários, de garantia de direitos, etc., quando vem uma crise o primeiro a ser descartado é o trabalhador para que os patrões mantenham os seus privilégios.

Contra uma das maiores aflições da classe trabalhadora que é o desemprego, os trabalhadores através das suas organizações devem ter um plano de emergência de combate ao desemprego sob o controle das organizações operárias – os capitalistas, que criaram a crise, que pagem por ela -, que tenha como um dos pontos principais a estabilidade no emprego, escala móvel de horas de trabalho (redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, sem redução dos salários), salário desemprego igual ao dos trabalhadores da ativa, dentre outras. Aliado a isso organizar imediatamente a luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, única maneira eficiente de reverter tal cenário de caos da saúde pública e econômica em que passa o país.

Uma das principais reivindicações neste momento é a proibição das demissões e nos cortes de salário, pois onde os trabalhadores vão procurar emprego nesse momento de crise e pandemia? como vão se manter e suas famílias sem renda nos meses que vem pela frente?

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.