O presidente norte-americano, Donald Trump, participou neste sábado do seu primeiro comício para reeleição desde 2 de março, antes da pandemia no país.
O mais atual representante do imperialismo norte-americano, fez um discurso atacando o Brasil e Joe Biden seu adversário político, candidato democrata à Presidência.
O efeito pandemia nos EUA está sendo transformado em uma ferramenta para ganhar votos, desencadeando uma guerra entre republicanos e democratas.
Para Trump, medida adotada para conter a contaminação e o número de mortos, é a mais correta e foi bem exercida paralisando as atividades econômicas, uma saída que o próprio foi contra no começo e cita o Brasil como exemplo. Segundo Donald, o presidente ilegítimo Bolsonaro irá afundar o país com o fim da quarentena e a liberação dos comércios em geral.
— Perguntem como eles estão no Brasil. Não estão bem. E ele é meu amigo — disse Trump, referindo-se ao seu mordomo Bolsonaro.
O golpista brasileiro, Bolsonaro, está exercendo na verdade uma política alinhada com o imperialismo, que é deixar a classe trabalhadora morrer pelo novo coronavírus, abrindo a porteira da contaminação com o fim da quarentena. Isso não passa de um ordem direta dos setores internacionais que querem afundar o país para poderem tomar posse de vez de toda nossa riqueza.
No discurso, Donald Trump, não citou o assassinato de George Floyd, negro, asfixiado por um policial branco no dia 25 de maio. O caso foi uma ponte para levantar grandes manifestações contra o racismo e a polícia.
No entanto, o presidente norte-americano fez questão de atacar os manifestantes com um discurso típico burguês, dizendo que manifestantes são vândalos e criminosos.
— Eles querem destruir nossa herança para que possam substituí-la por seu novo regime opressivo — disse o presidente, culpando “a insana máfia da extrema esquerda” e afirmando que aqueles que queimarem bandeiras deveriam “ir para a prisão por um ano”, afirmou o presidente dos EUA.
Aqueles que exercem a manifestação, estão com sangues nos olhos por centenas de outros casos de assassinatos da população negra, não divulgados pela imprensa capitalista. Os manifestantes estão começando a revidar às agressões históricas sofridas pela polícia, uma máquina de assassinar negros e pobres em escala industrial.
É necessário defender os atos praticados em retaliação à brutalidade sofrida pela população negra, caracterizando a violência como consequência de tudo o que este grupo, historicamente superexplorado, vem enfrentando há incontáveis anos, pela ação deliberada do regime político norte-americano.