Com o golpe de Estado está em curso no país uma ofensiva reacionária direitista que desfecha sobre a classe trabalhadora e a população em geral um ataque de grande envergadura, que tem como principal fundamento tentar salvar os banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais da crise capitalista mundial.
Demissão em massa, arrocho salarial, terceirização, privatização, ataque aos planos de saúde dos trabalhadores das estatais, fim da previdência pública, uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, conquistados através de mais de 100 anos de lutas, que estão sendo retirados por esse governo, eleito ilegitimamente, capacho dos países imperialistas, principalmente o norte-americano.
A categoria bancária sofre um violento roubo salarial e estão sendo chamados a entregar os seus próprios empregos. O arrocho salarial e as demissões são as duas faces da política do governo de descarregar sobre as costas dos trabalhadores o ônus de toda a orgia financeira e capitalista levada às últimas consequências por um punhado de parasitas especuladores, que têm levado a economia nacional à falência.
Logo depois do resultado da eleições gerais de 2018, que elegeu fraudulentamente o fascista Bolsonaro, setores da esquerda declararam, imediatamente o sucesso e desejando boa sorte para o recém “eleito”, agora, para os trabalhadores e a população as consequências de “sucesso”, que mesmo com alguns percalço no caminho, abriu-se as portas para o aprofundamento das demissões, do arrocho salarial, do terror da política de superexploração dos trabalhadores.
2019 foi um ano de duras derrotas para a classe trabalhadora, que contou com a colaboração, equivocada, de setores da esquerda brasileira em considerar que esse governo não é a consequência de um processo de golpe de Estado, que as eleições de 2018 foram uma farsa, fruto desse golpe, etc.
A classe trabalhadora, especificamente a categoria bancária, devem levantar a voz em 2020 e dizer ao governo ilegítimo de Bolsonaro e aos seus lacaios, aos banqueiros e capitalistas, um retumbante e unitário FORA BOLSONARO E TODOS OS GOLPISTAS. Não aceitar os ataques da direita de liquidação dos direitos dos trabalhadores e da população, não a entrega do patrimônio do povo brasileiro nas mãos dos banqueiros e capitalistas parasitas, como está sendo feitos como os bancos públicos, a Petrobras, Eletrobras, Correios e demais estatais.
Os trabalhadores, que produzem a riqueza do país, não são responsáveis pela falência do regime dos patrões. Não são os trabalhadores que arromba os cofres da União, não sãos os trabalhadores que giram bilhões de dólares na ciranda financeira e não são os trabalhadores os causadores da inflação, não são os trabalhadores que lucram com os sucessivos planos que levaram a economia nacional para o buraco. Portanto, os trabalhadores não devem aceitar arcar com a orgia capitalista. Que os verdadeiros causadores do caos econômico do país que pagem pela própria crise.
O governo ilegítimo, Bolsonaro, declarou guerra contra os trabalhadores. Nessa guerra não podemos utilizar bolandeiras, quando os nosso inimigos utilizam fuzis. Nesse sentido, a nossa reação contra o governo e seus lacaios tem que se dar em torno de um programa de mobilização e de lutas que aponte, não apenas para os bancários, mas para o conjunto dos trabalhadores, uma forte reação unitária e coesa contra a ofensiva reacionária dos patrões e seus governos.
Organizar imediatamente uma campanha vigorosa contra as demissões, pela reposição das perdas salariais, contra as privatizações, redução da jornada de trabalho para 35h semanais, em defesa da previdência pública, etc., ou seja, uma perspectiva de luta unitária e de conjunto de todos bancários com as demais categorias de trabalhadores. Organizar comitês de luta em todos os locais de trabalho para organizar uma gigantesca mobilização que tenha como principal palavra de ordem Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições Gerais já, Anulação de todos os processo do ex-presidente Lula.