A direção golpista da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), comandada pelo general Floriano Peixoto, não contente em colocar em risco a vida de dezenas de milhares de trabalhadores dos Correios, também quer que voltem ao trabalho quem se afastou das atividades na empresa, em época de Coronavírus, por coabitar com crianças em idade escolar ou com pessoas do grupo de risco, indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Os golpistas dos Correios, mostrando que não se importam minimamente com a vida dos trabalhadores da empresa, recorreram da decisão judicial anterior que garantia a esses trabalhadores o direito de permanecer em suas casas, praticando o isolamento social, a quarentena.
Utilizando-se do golpe de Estado de 2016 e da infiltração de um general no STF (Supremo Tribunal Federal), o golpista Floriano Peixoto vem derrubando todas as liminares que os trabalhadores dos Correios obtêm a favor dos seus interesses.
Para exigir na justiça golpista que os trabalhadores afastados voltem às atividades normais, colocando suas vidas e de seus familiares em risco, os golpistas dos Correios alegam que a empresa necessita dos serviços desses trabalhadores para atender a população. No entanto, a direção golpista dos Correios preparou para o próximo mês um Plano para demitir 20 mil trabalhadores, por meio do PDI (Plano de Demissão Incentivada).
Para os trabalhadores dos Correios, a direção da empresa tem dois planos: matá-los com o vírus, ou enviar-lhes a carta demissão; já que o governo golpista aguarda o segundo semestre para entregar os Correios para seus amigos capitalistas.
Por isso, a única maneira de os trabalhadores dos Correios não perderem a vida e o emprego, é por meio de sua organização e mobilização, que deve ser feita neste momento para paralisar todas as atividades da empresa. Os próprios trabalhadores devem definir qual serviço é essencial nos Correios, e como deve ser feito, quais os turnos etc., e a ECT deve fornecer todos os equipamentos de segurança.