O governo fascista de Ibaneis Rocha (MDB) está planejando que as aulas voltem no Distrito Federal, porém não leva em conta os dados atuais. Segundo esses estudos, três acada dez trabalhadores da educação estão no grupo de risco para as complicações do coronavírus. No entanto, a orientação que Ibaneis segue é a do grande capital, que seria retomar as atividades em geral.
Os colégios contam com 42.050 profissionais efetivos e temporários, segundo dados da secretária de educação, mais 15 mil têm mais de 60 anos ou são portadores de comorbidades como hipertensão e diabetes, doenças que podem agravar o quadro de pacientes Covid-19
O governo publicou no dia 27 de abril uma nota desenvolvida por sua equipe técnica da Secretaria de Estado da Educação (SEEDF), que justifica a volta às aulas: para o dia 18 de maio o ensino médio e primeiro de junho para toda a rede no momento do pico da crise, ou seja, ápice de maior perigo de contágio da população pela epidemia covid-19 na capital do país.
O sindicato, em uma politica de capitulação ofereceu sua sede ao governador e engrossava o coro da demagogia, pela unidade nacional, ou seja, que na luta contra o coronavírus não existe luta de classes, em tom de arrependimento, publicou uma nota no Correio Braziliense contra a pretensão do governador Ibaneis de reabrir as escolas públicas do DF.
A tendência é que a intensidade do cinismo e da demagogia da política covarde do “fica em casa” diminua, dado que a hipócrita preocupação de governadores golpistas como Doria, Ibaneis, Caiado e Witzel (que nunca se preocuparam com povo), atendendo a mudança dos humores da burguesia, acabem com o isolamento social.
O sindicato dos professores de Brasília SINPRO, primeiro tem que reabrir as portas imediatamente e mobilizar os professores, chamar assembleias por regional, constituir conselhos populares a partir de cada escola para barrar a reabertura, inclusive com a greve, caso necessário. Concomitantemente, mobilizar pais e alunos para o perigo das volta as aulas em plena pandemia.
A politica do governo Ibaneis de volta às aulas mostra como foi errada a política do sindicato dos professores, que disponibilizou a sede da entidade para o governo, aumentado o coro da hipocrisia do governo golpista. Preparar a mobilização dos professores e da comunidade escolar, montar comitês de mobilização nos bairros das escolas com a participação dos professores, pais e alunos é a política que deve ser seguida.