Nesta segunda feira dia 19 de outubro, o presidente fascista Jair Bolsonaro afirmou novamente que o governo não obriga os brasileiros a tomarem a vacina contra covid-19. O executivo federal sustenta que a decisão acerca da vacina seria prerrogativa do governo Federal e do ministro de saúde da esfera federal, o general golpista Eduardo Pazuello, afirmou: “já disse que não será obrigatória essa vacina e ponto final”.
“Tem um governador aí que está se intitulando o médico do Brasil, dizendo que ela será obrigatória — repito que não será —. Da nossa parte, a vacinação, quando estiver em condições de, depois de aprovada pelo Ministério da Saúde e com comprovação científica, e assim mesmo tem que ser validada pela Anvisa, daí sim nós oferecemos ao Brasil, de forma gratuita, obviamente, mas repito: não será obrigatória”. Afirmou em seu pronunciamento Bolsonaro.
Essa manifestação seria em oposição à colocação pública do também fascista governador do estado de São Paulo pelo PSDB, João Dória que teria se manifestado: “Em São Paulo a vacinação será obrigatória, exceto para quem tenha orientação médica e atestado médico de que não pode tomar a vacina. E adotaremos medidas legais se houver contrariedade nesse sentido”.
O que vemos aqui são dois funcionários de grupos capitalistas diferentes, com interesses pontuais diferentes, dos quais suas ações tiveram consequências terríveis a população, resultando em mais de 150 mil mortos pela pandemia. O que demonstram de forma cabal, que ambos os grupos não têm qualquer compromisso com a população. Esses dois executivos estadual e federal não realizaram qualquer ação significativa para conter a pandemia, promovendo um verdadeiro genocidio da classe trabalhadora e quando muito, só ofereceram demagogia a população.
Fica claro nas manifestações do governador paulista que ao falar em vacina obrigatória, o interesse do tucano seria apenas de justificar um aumento na repressão a população do estado de São Paulo. Ausência de qualquer ação de combate efetivo a pandemia de covid-19 desmascarar essa manobra política do governo do PSDB.
Já o fascista Bolsonaro defensor aberto da ditadura militar de 1964 e contrário às liberdades e direitos civis, em suas falas se passa como um defensor da liberdade, contrário a obrigar a população a se vacina, única e exclusivamente para desobrigar completamente o Estado de vacina a população. O único interesse real da política de Bolsonaro seria do Estado continuar sem gastar nada com a população durante a pandemia para continuar repassado trilhões aos capitalistas.