Depois do golpe de 2016, a situação da saúde e outras áreas essenciais tiveram uma piora, pois os golpistas congelaram os todos os gastos que dizem respeito ao suporte a população.
A pandemia que se iniciou em meados de março, onde forçou diversos estados a fecharem alguns setores da economia. Porém a quarentena foi afrouxada paulatinamente, mesmo com o aumento dos casos de infectados e mortos.
O número de leitos nunca foi suficiente no Brasil, com a pandemia isso foi agravado, pois muitos morrem sem assistência médica, principalmente quando se precisa de UTI’s.
Segundo boletim de 5 de dezembro, o estado de São Paulo tem 10.223 pessoas internadas por problemas relacionados à Covid-19 em hospitais públicos e particulares. Desse total, 4.329 estão em UTIs e 5.894 em enfermarias.
Segundo dados oficiais a taxa de ocupação de leitos de UTI em todo o estado chegou a 54,8% neste sábado 5 de dezembro. O estado de São Paulo teve 181 novas mortes nas últimas 24 horas, somando desde o início da pandemia para 42.969 mortos.
No dia 5 de dezembro, foram registrados 8.938 novos casos confirmados de Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.285.087 de infectados somente no Estado de São Paulo. O governo ficou uma semana sem divulgar os dados para ocultar os dados durante as eleições.
Durante as eleições municipais houve uma camuflagem dos resultados, como mágica os casos de infecção e morte diminuíram paulatinamente, mas agora pelos dados fica claro que não houve nenhum recuo, também nem poderia, não foi feito nada pelos governos para um possível recuo de infectados e mortos.
A direita golpista usou das eleições para legitimar o golpe de 2016, com a ajuda da esquerda pequeno burguesa que não denunciava nem o golpe e nem a camuflagem dos dados, mergulhou em promessas vazias.
O coronavírus na verdade nunca recuou. No Brasil não houve e nem há uma política de controle da doença, nem testes em massa, nem distribuição de equipamentos de proteção individual para a população, nem ampliação dos leitos e dos respiradores artificiais. O povo continua entregue a própria sorte.
Continua morrendo sem assistência médica, sem medicação, diante da doença o povo está à mercê da própria sorte, a maioria está ficando desempregado e agora também sem o auxílio estatal.
Somente a mobilização do povo trabalhador pela manutenção de seus empregos e a luta pela estatização da saúde vai colocar em xeque esse golpe que veio para jogar milhões de trabalhadores na miséria, na fome e na doença.