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Depois da Embraer, a vez da GM

Conlutas aprova novamente política dos patrões em “assembleia virtual”

comovidos com a situação dos patrões, pobres coitados! Resolveram que os trabalhadores dessem uma parte da mixaria que recebem

Nunca é demais salientar que o governo golpista do fascista Jair Bolsonaro, e sua equipe de golpistas, como o banqueiro e ministro da economia, Paulo Guedes, a serviço dos patrões, estão aproveitando a situação para aprofundar a crise que já vinham implementando contra o conjunto da classe operária e a população explorada. Agora, aproveitam-se da epidemia do coronavírus e estão tirando dinheiro dos trabalhadores para entregar aos patrões.

É exatamente o que está acontecendo com a medida provisória 936/2020. No caso, a General Motors do Brasil decidiu utilizar em outras fábricas existentes em vários locais do país as imposições previstas na MP 936/2020, que onera os salários dos trabalhadores.

Desta forma, última quinta-feira (09) foi finalizada a assembleia iniciada na quarta-feira (08), com os trabalhadores da fábrica da GM, através do Youtube e Facebook, encerrada às 22h00 onde, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à CSP-Conlutas, central de brinquedo do PSTU foi aprovada a proposta que onera os salários dos trabalhadores, seguindo o exemplo da vergonhosa capitulação nas negociações com a Embraer, sobre a suspensão dos trabalhadores por 60 dias, que deixou os patrões cortarem na carne dos trabalhadores, rebaixando os salários destes.

Do mesmo jeito que fez com os trabalhadores da Embraer, fez com os da GM, isso é a mesma coisa das consultas individuais que os sindicatos pelegos fazem para tomar suas decisões em campanhas salariais. Ao invés de mobilizar aponta na pulverização da categoria. É o sindicalismo de ficar em casa, enquanto os trabalhadores são quem pagam.

Pelego se apega sempre em outro para se justificar

Segundo o sindicato, tudo já estava decidido pela empresa, em relação à suspensão dos trabalhadores em virtude da pandemia do coronavírus, justificando que a GM já havia aprovado a mesma proposta em outras regiões, com outros sindicatos, uma maneira disfarçada de dizer que estou lavando as mãos, ou seja, se os outros pelegos fizerem, eu, de igual modo, posso deixar que os patrões passem a cortar na carne dos trabalhadores, deixando-os totalmente nas mãos da empresa, fazendo jus à proposta inicial da MP 936, onde previa que os patrões negociassem diretamente com os operários, uma vergonha! A capitulação da direção do sindicato do PSTU é digna dos pelegos tradicionais da ditadura militar.

Para os patrões da GM, os salários, diante do lucro que obtêm de seus funcionários é uma mixaria diante do lucro que já tiveram em suas costas, inclusive nem precisariam rebaixar os salários por muito tempo que não afetariam a empresa durante, não por dois meses, mas por vários meses seguidos. No entanto, ao invés de negociar melhores condições de trabalho e salários, os pelegos do sindicato, comovidos com a situação dos patrões, pobres coitados! Resolveram que os trabalhadores dessem uma parte da mixaria que recebem.

O acordo entra em vigor na segunda-feira (13), com duração de dois meses e afetará 90% dos trabalhadores do complexo industrial de São José dos Campos. Outros 100 trabalhadores, os que ficaram trabalhando nas instalações da fábrica, e mais 40 que trabalharão em suas casas, “a empresa resolveu não puni-los” grifo nosso. A GM tem, segundo o sindicato 3.550 trabalhadores, ou seja, 3.195 terão seus salários rebaixados.

O PSTU é mestre em rebaixar a pauta dos trabalhadores e, não é de hoje que age desta forma, um dos maiores exemplos é a categoria dos correios, em vários casos chegou a rebaixar as reivindicações de índices econômicos pela metade. Na pauta em que propôs aos patrões da Embraer no dia (07/04), de criar mais uma categoria, por exemplo, foi a demonstração mais clara dessa política de capitulação, para completar defendeu, ainda que: “A MP 936 é insuficiente. O governo federal tem total condição de exigir que as empresas garantam o salário integral de todos os trabalhadores. É preciso parar de pagar a dívida pública, que consome mais de um trilhão de reais do Orçamento da União, e de fato investir em saúde pública”. Ou seja, o fascista Bolsonaro vem impondo medidas que leva os trabalhadores e população explorada a morrer de fome e do coronavírus, entre outras doenças, devido ao sucateamento da saúde pública, com um único objetivo de beneficiar os patrões exploradores dos planos de saúde e hospitais particulares, que seu governo resolva a situação, uma aberração.

Repudiar veementemente a MP que via levar aos operários ao maior rebaixamento salarial, levando classe trabalhadora à miséria e a fome jamais vista no país.

É necessário garantir a estabilidade dos trabalhadores no emprego, a redução na jornada de trabalho sem redução de seus salários, condições de higiene, com equipamentos de proteção e segurança (EPIs), incluindo álcool gel, luvas, e mascaras.

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