Não é de hoje que as tensões entre a China e os EUA vêm aumentando. Em um conflito constante, os dois países aprofundam suas divergências e promovem a escalada dos conflitos em todas as frentes – das sanções econômicas ao envio de navios de guerra para próximo do continente asiático.
Dentre as acusações dos ianques, recentemente supostos ataques cibernéticos desequilibraram ainda mais as relações entre os dois países. Os EUA, por sua vez, acusam o governo chinês de ser o responsável. Pequim, como sempre, nega, ainda por cima, acusa os EUA de politizar a segurança cibernética. O governo chinês chegou a chamar de “piada” as acusações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que afirmou que o gigantesco ataque cibernético perpetrado contra seu país poderia ser obra da China, enquanto seu próprio governo culpava a Rússia.
Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, disse que Pequim se opõe firmemente à espionagem cibernética e tomou medidas firmes contra o crime cibernético. Wenbin també aproveitou para criticar uma lei dos EUA que pode excluir empresas chinesas do mercado de ações americano, destacando a guerra comercial implicita nas acusações de Washington. Segundo o chanceler chinês, o governo dos EUA está politizando as relações comerciais entre os dois países.